11 de maio de 2012

Feriado! Oba!

Marcello  foi brincar na casa de um amigo e voltou de lá enlouquecido para conhecer o Legoland, o parque de diversões da Lego. O amiguinho já foi umas 3 vezes e falou maravilhas. Passamos um mês ouvindo sobre o parque e, num feriado, resolvemos encarar a estrada. Fomos para a Alemanha.

Nosso roteiro incluiu Munique que fica a 480 km de Milão e o Legoland, a 460 km. Resolvemos ir de carro já que as estradas são muito boas e as paisagens lindas. Saímos cedinho e rapidamente já estávamos na Suíça. Na fronteira, ficava um fiscal encaminhando os carros que ainda não possuiam o selo Suíço no carro. Compramos o nosso e seguimos viagem. Atravessamos os Alpes e a temperatura que estava em 16 graus caiu para 4!


Passamos pela Áustria e, na saída, aconteceu a mesma coisa: um fiscal nos parou na fronteira. Só que, ao invés de nos indicar o local/pessoa para que ou com quem pudéssemos comprar o selinho, o desgramento do homem começou a falar de maneira grosseira que havíamos passado e não havíamos comprado o tal selo. Como assim?! Nós não tínhamos visto absultamente nada. Aliás, mesmo que tívessemos visto, seria impossível saber, pois não entendíamos as placas...o homem foi tão grosso, mas tão grosso que me deu vontade de dar um grito com ele: BBBBBAAAAASSSSSTTTTTAAAA! Mas não gritei. Aguentei o abuso da autoridade. Marido estava irritadíssimo. Pagou a multa e foi atrás do famigerado selo. E cadê que achava o local...No lado em que estávamos da estrada, o esquerdo, já era Alemanha. Impossível comprar o selo da Áustria ali. Marido teve que atravessar a estrada toda até chegar do outro lado, a Áustria! 40 euros depois, continuamos a viagem.

Uma coisa é bacana e estranha nas estradas alemãs: não existe limite de velocidade. E como o povo corre por lá! Uma hora estávamos a - incríveis - 150 km/h e éramos os mais lentos da estrada! Eu, sinceramente, fiquei preocupada. Marido teve que se controlar para não seguir o fluxo. Imagina se bate?! Deve ter patê de alemão todos os dias naquelas estradas....

Bom, chegamos em Munique e fomos direto para o hotel. Aprendemos, rapidamente, que todos os endereços escritos nos vouchers não funcionam no GPS. Tivemos que ligar para todos os hoteis e confirmar o endereço. Quando eu falava que era para o GPS, me davam outro. Muito estranho. Era assim: devíamos  ir para a R. Margarida Flores, 55 mas, para chegar efetivamente no local, tínhamos que colocar no GPS R. Violeta dos Espinhos, 74! Nada batia com coisa alguma. Vai saber...deve ser coisa de alemão.

O nosso hotel era uma graça. Um flat muito bem localizado. Super indico. Chama-se Citadines e tinha uma estação de tram bem na frente. Olha essa foto do hotel. Tirei da estação do tram.


Fomos direto para o centro. Que cidade lindinha. Adorei! Vou fazer uma pergunta séria para vocês: que cidade eu não adoro?  Acho que todas têm suas coisas boas e ruins, mas como ficamos pouco tempo nelas, só dá tempo de ver as boas. Aí, gosto de tudo mesmo! 

Fizemos o centrinho todo em uma tarde. Não vimos tudo, mas aproveitamos tudo que vimos. Básico assim. Descemos em Karlsplatz. Uma praça gracinha que tem uma muradinha de acesso às ruas do centro.



Nossa primeira parada foi em Frauenkirche, a Catedral de Nossa Senhora que está em reforma. Aliás, a cidade inteira está em reforma. Incrível!


Guto rezando com as crianças
Seguimos para Marienplatz, coração da cidade. Lá, tem uma torre imensa com um famosso carrilhão, com 43 sinos e 32 figuras de cobre, mas não o vimos funcionando. Segundo o guia, ele funciona pontualmente às 11 e ao meio-dia.



Seguimos em diração à Igreja de São Pedro até chegarmos ao Viktualienmarkt. O mercado é um lugar muito legal. Cheio de gente, com várias cervejarias ao ar livre. Além disso, existem barraquinhas que vendem de tudo um pouco. Só não tomamos uma cerveja, pois não havia uma só mesinha vaga...procuramos, procuramos e, quando finalmente achamos, um senhor sentou-se conosco e começou a fumar. Levantamos e seguimos nosso caminho.



Fomos para a praça Platz onde fica a Hofbräuhaus, a cervejaria mais famosa da cidade. Segundo o guia de Munique, é a mais célebre do planeta...Ela foi fundada em 1589, mas só a realeza podia entrar. Só no século XIX que os pobres mortais começaram a frequentá-la. A cervejaria ficou mundialmente famosa por ter sido o primeiro cenário de uma manifestação nazista, em 1920. Dizem que Hitler tomou cerveja por lá....ô homenzinho desprezível.





À noite, seguimos para o local onde acontece a Oktoberfest. Nos falaram que estava tendo uma mini oktoberfest. Na verdade, era um parque de diversões gigante e uma tenda/cervejaria que estava com um telão passando Bayern de Munique X Real Madrid. Estava animado, mas não ficamos pois estávamos com as crianças. Ficamos na parte do parque e jantamos por lá mesmo. Pedimos um frango e veio uma costela e meio frango assado....nem todo mundo fala inglês por lá.





Quase me afoguei nesse 1 litro de cerveja! A cerveja alemã é muito boa, mas seria melhor se fosse geladinha, como no Brasil. Fica a dica, alemãozada!

Amanhã tem mais...

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