26 de outubro de 2012

Halloween!

E como eu falei no post anterior sobre o Halloween do Gardaland, vou colocar umas fotinhos para vocês acompanharem. 

A previsão para o sábado que nós fomos era de chuva, mas resolvemos arriscar e valeu muito a pena. Primeiro porque não choveu!! Segundo porque, com a previsão pessimista, o povo fugiu do parque. Estava bem vazio e conseguimos fazer todos os brinquedos que as crianças queriam. Ainda assistimos a um show que foi feito só para o Halloween. Por sinal, show muito bacana! Adoramos, menos o marido que aproveitou o escurinho do Gardaland Theather para tirar uma soneca...perdeu!



Essa bruxa tirou carteira na Itália! HeHe



O teatro da soneca do marido


Aliás, as crianças dormem com pijamas de caveiras e amanhã têm 2 festas de Halloween. Duda vai vestida de bruxa e Dudu de esqueleto! Já compramos balas, chocolates, sacolinha para pegar doces e até uma abóbora gigantesca para fazermos Jack O'lanterns! Depois conto como foi.


Clima total de Halloween por aqui!

Toda trabalhada na chiqueza!!

Tem um blog que acompanho há anos que é o Trendy Twins. É um blog feito para mulheres sobre beleza, moda, novidades, enfim...tendências. A "dona" do blog, a Ana, mora em Niterói e veio passar férias na Itália. E, na semana antes de embarcar, perguntou às leitoras se alguém tinha dicas de passeios. Aí, já viu, né? Me tornei comentarista assídua!

A Ana ficou hospedada em Manerba, na região do Lago de Garda e quem lê este meu humilde bloguinho sabe o quanto vamos para aquelas bandas. Mais do que dicas, eu dava ordens à Ana! Quase a obriguei a conhecer Sirmione!

No último final de semana dela pelas terras italianas, eu e marido resolvemos levar as crianças para curtir o Halloween do Gardaland (que por sinal estava ótimo!). Mandei um e-mail para a Ana, perguntando se ela gostaria de nos encontrar em Peschiera no domingo e faríamos um giro por Lazise, parando para almoçar numa vinícola, no meio das parreiras....Ana topou na hora, tadinha. Explico: nós fizemos um giro por Lazise, passamos no Museu do Vinho, mas o almoço na vinícola não saiu. E, depois de pensarmos muito onde comer, sabe em que restaurante fomos parar? Numa churrascaria brasileira! E a Ana que estava doida para comer pela última vez um legítimo nhoque italiano, se acabou na picanha e no coração de frango!! Voltou para o Brasil sem vontade nenhuma de comer arroz com feijão! Como revanche, ela já me prometeu um jantar num restaurante italiano quando eu e marido formos ao Rio! Tá marcado, Ana!

Pois bem, essa introdução sem fim foi para dizer que eu tô chic pra caramba! Hoje, a Ana fez um post  (para visualizar, basta clicar na palavra post) sobre Peschiera e quem está lá? Quem? Quem? Maestro Zezinho, uma nota! Euzinha! Saí no Trendy Twins! HaHaHa Hoje, nem eu me aguento!



15 de outubro de 2012

Bem vigiado aí, Tia!

Gente, eu queria ver flanelinha brasileiro trabalhando em Milão. Ia enlouquecer! Imagina a cena:

- Vai, tia. Gira, gira, gira, vem, vem, vem. Não! Aí, não! Vai mais, vai mais. Tia, tenta de novo. Vai lá na frente e gira tudo pra esquerda. Isso! Agora desenrola, desenrola, desenro....NÃO! Não. Ó, a vaga é nessa marca amarela, tá. Você, tia, tem que pôr o carro dentro dela. Vamos lá: Vai, vai. Gira, gira, gira tudo. Agora, desenrola, desenrola. Vem, Vem. pode vir mais. Ai, caraca! Aí, tá ótimo!

Comprou carteira, amigo?



Olha o senso de espaço

Esse aqui embaixo foi o máximo do absurdo! A rua de saída da escola é uma via de mão dupla. De um lado da rua tem espaço para 3 vagas. E só. Quando entrei na ruazinha, essa criatura estava causando o maior transtorno, pois estava parada no meio de uma das pistas. Aí, todos os carros que queriam ir ou vir, deviam usar o outro lado. Uma zona. Juro que pensei que tivesse acontecido alguma coisa séria para o ser ter parado ali. Quando passei, vi que a moçoila estava ao celular. Coisa muito importante! Até aí, tudo bem. Só que, quando a ultrapassei vi que havia uma vaga imensa bem no nariz da pessoa. O que é isso? Chama-se individualismo! Só quer saber de si mesma. A criatura parou num tempo entre a infância e a adolescência e não vai sair dali tão cedo, no melhor estilo "meu mundo, meu umbigo".

Paradona no meio da rua! Daqui não saio, daqui ninguém me tira!

Dá pra ver a vaga imensa na frente do carrinho azul? 

A próxima foto é uma coisa muito comum por aqui. Na cabeça dos italianos, se eles pararem nas vagas, virá outra pessoa que vai parar em fila dupla. Aí, quem está na vaga não vai poder sair, pois o que parou em fila dupla vai sair do carro e demorar o tempo que quiser, aonde quiser. Aí, para não ser fechado, eles param já na fila dupla e deixam as vagas vazias. Sacou a lógica? Existe lógica?



E, pra terminar, uma foto que fiz hoje de manhã. Só um carrinho bem estacionado, numa rua super larga, de pouco movimento e fácil de manobrar...

Siga a linha amarela e conte quantos carros não estão dentro dela!
Quem acertar ganha uma lição de baliza gratuita!



È così!

14 de outubro de 2012

A Sintra que nunca chegou....

Antes de ir para Portugal, conversei com várias pessoas que me indicaram ir a Sintra. Todas disseram ser um passeio imperdível. Como resolvemos ficar para o final de semana, pensamos em alugar um carro e ir no sábado. Conheceríamos Sintra, Cascais e terminaríamos o dia no Brazilian Day Lisboa. Programação pronta, fomos nos despedir do pessoal. Um dos casais que moram em Lisboa disseram que devíamos usar o carro deles para o passeio. Não aceitamos. Então, eles disseram que nos levariam até Sintra, mas que deveríamos passar primeiro na casa deles, em Cascais, para deixar as crianças. Eles têm uma filhinha de 9 anos, cachorro, jardim, piscina e as crianças preferiram ficar por lá do que passar o dia andando pra cima e pra baixo.

Entramos no carro deles: o casal que mora em Lisboa, eu, marido, Duda, Dudu e o casal que mora em Paris. Isso mesmo: 8! Parecíamos os Muppets naquela cena em que têm 100 bonecos no carro, dois humanos e toca a musiquinha: pararararam parararão pãpãpãpã. Conhece? Foi um desafio! O pior é que quando já estávamos saindo de Lisboa, o casal de Madrid nos liga dizendo que esqueceu o passaporte no hotel. Voltamos para resgatar os passaportes. E depois rumamos para Cascais de novo. Passamos por Estoril (lindinha!), demos uma voltinha por Cascais e chegamos. Foram uns 80 minutos. 80 minutos "ensardinhados", mas foi muito divertido. 

Chegamos na casa deles e fomos conhecer tudo. Os maridos já abriram uma cerveja, a mulherada começou a conversar, as crianças já se sentiam em casa. Hora vai, hora vem, alguém lembra: vamos para Sintra? Sim, vamos! Aí, o outro casal que mora em Portugal disse que queria ir também, mas que precísávamos passar na casa deles para pegar umas coisas. Fomos pra lá. Começa tudo de novo: conhecer a casa, abre um pro seco, toca um violãozinho muito bacana, mais conversa. Hora vai, hora vem, alguém lembra: vamos para Sintra? Sim, vamos! Não dá para ir agora ou vamos perder a reserva no restaurante. Vamos almoçar e depois seguimos para Sintra. Ok. Vamos! Ah! Vamos passar antes na Boca do Inferno para o pessoal conhecer? Vamos! Parada na Boca do Inferno. Lugar maravilhoso!! Lindo mesmo! Seguimos então para o restaurante. Aí, já viu né? Em Portugal se come muito bem. E vem croquete, e bolinho de bacalhau e pastel de camarão. Sangria, cerveja. Bacalhau com natas. Crepe. Sangria, cerveja. Quando olhamos para o relógio: 18 horas!! Corre que tem o Brazilian Day em Lisboa! E Sintra? Pôxa, fica só a 10 minutos de Cascais e não conseguimos chegar. Ficou pra próxima, pois tínhamos coisas muito mais importantes para fazer!

Passamos na casa do pessoal onde estavam as crianças, elas não quiseram ir. Ficaram brincando. Fomos todos para o festival. Muito legal, mas vou ser sincera: o grande show era com a Paula Fernandes e eu....bom, eu não sei direito quem é a Paula Fernandes e nem o que ela canta e acabei que não me empolguei muito. Ficamos no camarote. Vimos a Ana Maria Braga. Marido encasquetou com um homem que estava segurando um chale verde e amarelo dela, dizendo que ele era o Louro José (já era a cerveja do dia todo falando!). Vimos a tal Paula Fernandes. Vimos a Gretchen, tadinha. Tá parecendo um peixe triste com aquela boca preenchida sabe Deus com que substância...Conga la Conga já era!

Quando deu 21:00 me toquei que ainda tínhamos que voltar a Cascais, pegar as crianças e voltar para Lisboa para arrumar as malas, pois nosso voo era às 09 da manhã do domingo. Corre para Cascais! Chegamos no hotel muito tarde, muito cansados, mas com uma sensação boa. Foi um dia em que muita coisa deu errada, mas que deu tudo certo ao mesmo tempo. Sabe como? Na próxima, eu vou a Sintra!!

Uma das paradas antes de Sintra!



Boca do Inferno

Brazilian Day Lisboa

Final de semana inesquecível, com gostinho de quero mais!

Ora pois pois

Marido teve um encontro de trabalho em Lisboa. O evento começou numa quinta-feira à noite e continuou por toda a sexta-feira. Basta saber somar 2 e 2 para sacar que eu e as crianças pegamos uma caroninha, né? Embarcamos na quinta-feira depois do almoço e duas horas depois chegamos na terrinha. 

Fomos direto para o hotel onde seria o evento e onde ficamos hospedados. Hotel muito bacana, por sinal. Marido seguiu para o trabalho e eu catei as criancinhas para irmos ao famoso Aquário de Lisboa. Queria fazer um programa mais infantil nessa primeira tarde, pois o dia seguinte seria mais puxado para eles. Pegamos um táxi e rumamos para o Parque das Nações (taxi em Lisboa é algo super acessível. Aliás, a cidade tem um sistema de transporte público maravilhoso. As estações de metrô são verdadeiras obras de arte, mas com um preço tão camarada, acabei optando pelo taxi nesse primeiro dia). 

O Parque das Nações foi criado para a Expo 98. Era uma parte da cidade meio abandonada que foi totalmente revitalizada. Ficou muito legal. Além do Oceanário, lá tem um Centro de Convenções, Cassino, o Shopping Vasco da Gama (nome super original, né não?) e um teleférico em que é possível passear ao longo do Tejo. 

As primeiras impressões da cidade foram ótimas. Diferentemente dos italianos, os portugueses que cruzaram nosso caminho foram todos muito simpáticos. O nosso taxista, por exemplo, resolveu me explicar todo o caminho. Eu jurava que em Portugal se falava português....me enganei! Eu não entendi metade do que ele tentava me falar. A todo instante eu o interrompia, me desculpava e pedia para ele repetir. Impressionante! Ou desaprendi o português ou aquele homem falava um dialeto! Só sei que ele também não me entendeu, pois queríamos ir direto para teleférico e ele nos deixou no Parque das Nações, mas do outro lado. Andamos pra caramba. Mas o passeio foi super agradável.









O passeio no teleférico pode ser de ida e volta ou só ida. Escolhemos a segunda opção, pois a atendente nos avisou que do outro lado ficava o oceanário. Perfeito. Descemos e fomos direto pra lá. Marcello não estava muito animado com o passeio no aquário, pois disse que já viu muito peixe nessa vida, mas depois que entrou, enlouqueceu. Ficou tão animado que dava pulinhos de alegria. Queria ver tudo, ler o nome dos peixes, tirar fotos. Adorou. Duda já estava animada mesmo antes de chegar. Uma coisa bacana do aquário é que eles criaram um mascote: o Vasco (olha a criatividade!). É um menininho mergulhador que ensina as crianças a salvarem os oceanos. O Vasco aparece em todo o passeio em forma de bonecos e, no final, existem filmes dele e vários jogos para as crianças. Rola uma identificação natural. Marcello gostou tanto que trouxe um Vasquinho de pelúcia pra casa!







Estava acontecendo uma exposição temporária de tartarugas gigantes e as crianças queriam muito ver. Compramos o ingresso e entramos. Tinha um piso de vidro em que passavam as tartarugas e você podia, literalmente, ficar em cima delas. Muito legal!





Saindo de lá, seguimos para o shopping. As crianças estavam com fome e já passava das 19 horas. Demos uma voltinhas e fomos parar aonde? No Mc Donalds! Eles adoraram. Chegamos no hotel muito tarde, muito cansados e marido já tinha partido para o evento do trabalho. Nós não fomos, pois era um jantar com clientes e pessoas importantes. Imagina eu lá com duas criancinhas cansadas?! Bora pra cama que amanhã é outro dia. Nem vi marido chegar!

Na empresa do marido, existem pessoas que trabalham em várias cidades da Europa. Em Lisboa são duas: um homem e uma mulher. Como eles iam trabalhar e várias esposas acompanharam os maridos (como eu!), a esposa do colega e o marido da colega que moram por lá, nos pegaram no hotel para um passeio tradicional por Lisboa. Gente! Que pessoal bacana e disponível! Formamos um grupo de 10 pessoas e rodamos o dia inteirinho pela cidade. Eu já havia até pensado que, caso as crianças se cansassem, para não atrapalhar o passeio do resto do grupo, eu voltaria com elas para o hotel, mas não foi preciso. A filha do pessoal que mora em Lisboa foi conosco. Ela é uma mocinha linda e educada de 13 anos e, por coincidência, muito amiga de uma amigona das crianças de Brasília. Mundo pequeno, né? As crianças se agarraram com a Laura (principalmente a Duda) e meu passeio foi tranquilo, tranquilo. Eu corria para um lado e Laura para o outro! ha ha ha

Fizemos o básico: Torre de Belém, Monumento aos Navegadores, Mosteiro dos Jerônimos (alguém me explica o que é aquela catedral! Acho o Duomo de Milão a igreja mais linda que já vi por fora, mas a dos Jerônimos é a mais bela por dentro! Me apaixonei!), almoçamos na Cervejaria Portvgália, comemos Pastéis de Belém (os legítimos!), fomos em Chiado, vimos o elevador Santa Justa, tiramos foto com Fernando Pessoa e tomamos uma cerveja no café A Brasileira. Simplesmente, perfeito!




















No final do passeio, as crianças me deram um susto! largaram minhas mãos e saíram correndo ladeira abaixo lá em Chiado. Laura saiu correndo e eu também. Sabe o que era? Eles viram um cara fazendo bolas de sabão gigante! Pulavam a cada bola que o homem fazia. Como dei moedas para eles darem para o rapaz, ele, gentilmente, deixou as crianças fazerem bolas também. Pronto! Estavam no céu!

À noite, fomos para o hotel, tomamos banho correndo e saímos para o último evento do trabalho do marido. Uma confraternização no Clube do Fado. Muito bacana, mas vou te dizer uma coisa: depois de um tempo escutando fado, você começa a chorar. E não são lágrimas normais, não. São lágrimas de sangue! Gente, que música triste. Quanto drama! Se não fosse portuguesa, diria que era mexicana. A emoção não vem nem da alma, vem das entranhas do ser cantante, Uma coisa!

Foram 3 shows. Num deles, uma coisa emocionante aconteceu. Uma menina bem novinha, com um vozeirão e uma tristeza na voz que cantava. Depois de 4 músicas, um dos senhores que tocavam violão, disse que essas músicas eram de um compositor muito famoso em Portugal: o sr. Fulano de Tal e que ele estava ali presente. Nessa hora, um senhorzinho de 174 anos se levanta, todos aplaudem. Aí, o músico continuou contando que a menina que estava cantando era a neta dele! Ai, gente! Me arrepiei! E...chorei lágrimas de sangue! 



Fechamos a noite com chave de ouro. Hotel e cama! 

Amanhã eu conto o resto. Tem uma tentaiva de ida à Sintra, Boca do Inferno, Cascais e Brazilian Day Lisboa!

Ah! Esqueci de contar...no dia em que chegamos do Oceanário, enquanto eu pegava um mapa com a recepcionista do hotel, Marcello jogava o bonequinho do Vasco para cima. Jogava bem alto para ele bater no teto e voltar. Só que o teto do hotel tinha uns rebaixamentos em gesso e num desses arremessos, Vasco foi parar lá dentro. Imaginem o barulho que a criança fez...além disso, ele mobilizou todo o pessoal da recepção que olhava para cima pensando em como resgatar o boneco. Nisso, a Gerente do hotel ouviu o choro e veio ver o que estava acontecendo. Marcello contou chorando e ela disse que chamaria o sr. Pontes para resgatar o Vasco. Pronto! A ORV - Operação de Resgate ao Vasco estava começando! Marcello não parava de chorar, Duda estava quase dormindo num dos sofás da recepção, a Gerente tentava acalmar meu filho. Eis que surge seu Pontes. Um homem imenso com uma escada gigantesca na mão. Mostramos o lugar e lá foi seu Pontes. E procura daqui, dali. Não acha. Marcello chora. Seu Pontes muda a escada de lugar, cavuca o gesso e tira o bonequinho de lá, 20 minutos depois do "acidente". Agradecemos seu Pontes, agradecemos a Gerente, agradecemos a todos da recepção que estavam na torcida e seguimos para o elevador. Quando vejo, lá está Marcello lançando o Vasco para o céu de novo....Pára menino! Pára agora que eu não vou chamar seu Pontes de novo, não!