25 de dezembro de 2012

O Rei

E, mais uma vez, teve o especial do Roberto Carlos...perguntei ao marido se ele sabia há quantos anos existe o programa e a resposta foi simples: sempre existiu! E eu concordei, pois desde que me entendo por gente, no período do Natal, tem o especial do Rei.

Aí, me lembrei de contar para o marido que eu, Sheyla, euzinha, já cantei com ele! Isso mesmo caro leitor! Eu já fiz coro para o Rei! Em 1986, ele esteve em Brasília para gravar um clipe no Congresso Nacional e a música era sobre crianças e meninos, sei lá. Algumas crianças, de algumas escolas, foram convidadas! Fomos cedinho para a esplanada, vestidos de branco (meu uniforme do Colégio Alvorada, no caso, com uma listra azul e uma vermelha). Passamos o dia andando e cantando lá, lá, lá, lá, lá.....Na hora do almoço, serviram um mixto frio e um copo de fanta. Marido meio incrédulo, ouviu a narrativa. Só que a internet é algo precioso demais! Não é que existe o tal clipe no YouTube?! Pronto! Nada de estória de pescador! Taí pra quem quiser ver: eu cantei com o Rei!!! Foi assim que começou minha carreira de cantora...só que não!


24 de dezembro de 2012

Ho Ho Ho

Toda vez que penso em Natal, lembro da Simone cantando com toda força: "Então bom Natal...e Ano Novo também, que seja feliz quem, souber o que é o bem." Essa musiquinha gruda na minha cabeça igual chiclete..e cansa, né não?

Já tive minha fase amo o Natal, odeio o Natal, sou indiferente ao Natal, Natal?! O que é isso?. Hoje acho que estou na fase meio amo, meio odeio. Acho que a data caiu num consumismo desenfreado e isso me irrita, mas também acho bacana as pessoas se desprenderem do dinheiro e pensar nos outros. Pronto. Decidido. Vou pensar só na caridade, paz, harmonia e amor que a data e envolve e vou escolher o lado do amo o Natal!

Hoje, privilegiadamente, teremos a chance de passar essa data com todos nossos familiares e isso, por si só, já fará com que o dia seja especial!  Dia de ouvir Simone até o ouvido cair. Dia de dar e receber presentes. Dia de comer e beber muito e só pensar na tal da barriga negativa (que descobri ser o novo must have desse verão - algo impossível, diga-se de passagem!) no próximo ano. Dia de esquecer birras, crises, problemas e só pensarmos naquilo que nos une. Dia de abraçarmos e sermos abraçados. Dia de abrirmos o coração e amar um pouco mais. Dia de acreditar naquilo que deixamos de acreditar há muito tempo. Dia de renovação!

Pra vocês que passam por aqui, meus sinceros votos de um FELIZ NATAL!



22 de dezembro de 2012

Uma casa pra chamar de minha

Eu já fui extremamente enraizada...daquelas que dizem "daqui não saio, daqui ninguém me tira", sabe? Mas mudei muito com minha Milão-experience! Tô longe de ser uma cidadã do mundo, mas que abri a mente para mudanças, abri. Principalmente, abri a mente e o coração para o conceito de lar que tanto acalentei durante anos de minha vida.

Sempre pensei que lar fosse aquele lugar conhecido, habitual, rodeado das pessoas que sempre fizeram parte da minha vida. Isso é lar sim, mas existem outras formas de lares. Outros princípios, outras maneiras, outros critérios que fazem a gente chamar de "casa" o lugar em que estamos. E, ao invés de me sentir "traindo" minhas raízes, me sinto evoluindo. Como pessoa, como mulher, como mãe, como cidadã. Vivenciar o desconhecido, o nunca antes apreciado, o estranho, é algo tão intenso, tão profundo que realmente nos muda e essa mudança, sinto informar aos que não gostam dela, é definitiva. Mas, é definitiva até que novas mudanças aconteçam porque, uma vez aberta a porta...ah! Impossível fechá-la!

Todo esse papo é por causa de um post que o marido colocou no Facebook. Quem acompanha o blog já sabe que estou em Brasília, a cidade na qual fui criada, cresci, amadureci (ou não! rsrsrsrs). É aqui que vivem meus pais, minha irmã, sobrinhas, sogros, amigas de uma vida toda, amigas de uma parte da vida, colegas de trabalho. Aqui tive meus filhos e quase todas minhas referências de vida! 

Cheguei em Brasília uma semana antes do marido e, na hora de embarcar para vir nos encontrar, ele escreveu: "saindo de casa ou voltando pra casa?". Minha primeira reação foi tentar escolher uma das opções dadas por ele. E, foi aí que percebi o quanto mudei. Senti falta de mais uma ou duas opção: "nenhuma das alternativas anteriores" ou "as duas alternativas anteriores"! E fiquei pensando: por que precisamos classificar nossas experiências? Por que devemos categorizá-las? Por conforto mental? Emocional? Talvez porque o que é definido se torna mais conhecido e, assim, mais fácil de lidar. Será? Por que temos tanta dificuldade em aceitar o novo? 

E o novo, nosso caso, é que não pertencemos mais a um só lugar. Nossa casa é lá e cá! È così! Simples assim...ou complexo assim, como queiram. Pois, se respondo que ele está saindo de casa, excluo toda a experiência e emoções vividas em Brasília. Se respondo que está apenas voltando pra casa, excluo toda uma vida de desafios, conquistas e novidades vividas na Itália. Nossa vida se expandiu, nossa mente também e, porque não, nossa casa?

Depois do primeiro impulso em responder também de forma categórica, escrevi a seguinte mensagem pra ele: "NUNCA exclua qualquer parte da sua vida! Todos os momentos, pedaços e lugares são importantes e fazem quem você é hoje! Brasília é sim sua casa onde você passou muitos anos, cresceu, trabalhou! Mas, sua casa também é o Rio de Janeiro da sua infância. Sua casa é na Barra das suas férias, primos e avós. E Milão é a casa da sua maturidade e desprendimento. Não tente responder a essa pergunta, pois CASA é onde você pode e deve ser feliz. E feliz você foi e é em todos esses lugares!! Somos privilegiados por temos várias casas e, todas elas, repletas de memórias, emoções e vida!"

E você? Está saindo, voltando ou nenhuma das anteriores? 

19 de dezembro de 2012

Brasil, meu Brasil Brasileiro

Eu e as crianças estamos em solo tupiniquim desde sexta-feira! Viemos passar o aniversário do meu pai e as festas de fim de ano por aqui. Marido vem depois, pois (como já disse) alguém realmente tem que trabalhar nessa família!

Quem pensa que viajar para o Brasil é só arrumar a mala, pegar o avião e vir, está muuuuito enganado. Nossa preparação começou dias antes com as compras dos presentes de Natal (família grande, muitas coisas pra comprar!), arrumação das roupas de verão que estavam todas guardadas desde a chegada do inverno europeu. Além disso, foram 7 dias fazendo o Rio de Janeiro caber dentro de Niterói, ou seja, 7 dias tentando colocar tudo dentro das danadas das malas. Pesa daqui, pesa dali. Pronto. 

Que nada. Nós voamos pela TAM e, da última vez que viemos ao Brasil, tínhamos direito a 2 malas de 32 kg cada um. Além dos 32 kg, a mala podia chegar a 40 kg e era possível/necessário pagar o excesso. Fomos para o aeroporto com 2 malas grandes (com mais de 32 kg cada), 2 médias com 30 kg cada e 1 pequena de mão. Na hora de pesar as malditas, a atendente, gentilmente, me informa que minha primeira mala estava com 36 kg. Respondi que sabia e peguntei se poderia pagar o excesso. Aí começou o problema. Tem uma regra que diz que quem voa Europa-Brasil-Europa tem direito a malas de 23 kg e não 32 kg que são só para quem voa Brasil-Europa-Brasil. Entendeu? Mas, a própria companhia pode autorizar o embarque de malas mais pesadas. Até aí, ok. Depois de muita conversa com o pessoal da TAM, que ficou compadecido com minha situação, foi autorizado o embarque das super-malas, mas...existe uma lei nova nos aeroportos europeus que diz que NENHUMA mala pode pesar mais do que 32 kg. Aí, veio o caos: "a senhora vai ter que remanejar o peso das malas!". Como assim?

O pessoal do check in me indicou uma lojinha que vende malas no aeroporto (acho que é a loja mais rentável do aeroporto de Malpensa!). Fui correndo pra lá, comprei a mala mais cara do mundo e voltei. Aí, a cena que se seguiu foi de filme de terror. Coloquei os malões no chão, abri e comecei a passar as coisas que estavam arrumadíssimas para a malinha-super cara-pequenina que eu havia comprado. Eu havia embalado algumas garrafas de vinho e de licor e sabia que eram elas o motivo de tanto peso...Rezei pra São Longuinho (aquele santo que acha as coisas) e comecei a enfiar as mãos na mala para achar as malditas garrafas! Só que, toda nossa roupa íntima estava na parte de cima. Linda a cena. Calcinhas, biquinis, sutiãs, cuequinhas voando de uma mala para outra em pleno aeroporto...Forrei a malinha com algumas roupas e fiz uma fileira de garrafas. Outra camada de roupas, mais garrafas, última camada de roupas e fechei a malinha. Incrível, ela pesou 15 kg!!!! E as outras ficaram com 32 e 31. Consegui! Vamos embarcar! Despede do marido. Dudu chorou pra caramba nessa hora. Administra choro da criança até o raio x. Passa pela polícia. Pronto. 

Voo quase tranquilo até Guarulhos. As crianças dormiram quase todo o tempo, mas como sacudiu um pouco, eu não dormi quase nada...Assisti a 4 filmes e li uma revista! Chegamos em Guarulhos às 4:40 da manhã. Acordei as crianças e fomos passar pela Polícia Federal e pegar as malditas malas. Peguei 2 carrinhos e comecei a empilhar nossa bagagem. Carrinhos com 3 malas cada. Pronto. Tínhamos, então, que sair do desembarque e despachar as malas, pois o check in para Brasília já havia sido feito. Agora quero ver quem sabe o que aconteceu....

As crianças ainda são pequenas e as malas pesadíssimas...quem foi que empurrou os dois carrinhos? Maestro Zezinho, uma nota. Primeiro tentei emparelha-los lado a lado. Impossível empurrar com uma mão um carrinho com mais de 60 kg...aí, pus um na frente, engatei o outro nele, empurrava com a barriga o de trás e segurava com as mãos o da frente para mantê-lo na direção certa. Visualizou? Duda e Dudu ainda resolveram discutir sobre quem iria sentar na janelinha no voo para Brasília nesse exato momento. E ainda estávamos usando roupas de frio, pois saimos de Milão com zero grau. Gente, resumindo em uma palavra: infeeeerrrrno! Eu mal conseguia respirar, suava em bicas e pedia paciência para as crianças, que faríamos um sorteio para a janelinha quando chegássemos no portão de embarque. Pegamos uma fila enorme para despachar as malas, mas pelo menos era a fila certa. Vi pessoas saindo do balcão com cara de desespero. Carreguei todas as malas para a esteira e fomos para o embarque. Raio x pela enésima vez e fomos para nosso portão. Gente, o que é aquele aeroporto de Guarulhos? Parecia uma rodoviária na década de 80. Pessoas dormindo pelo chão, filas gigantescas nos banheiros sem papel higiênico e sabão para lavar as mãos, lachonetes fechadas. O caos! E a pergunta que não quer calar: E como vai ser na Copa do Mundo? 

Bom, achamos nosso portão, mas as crianças estavam com fome. Fomos atrás de uma lanchonete. Achamos uma única aberta. Sentei as crianças e fui para a fila. Aí, veio o choque: como o Brasil tá caro! Meu Deus! Comprei 1 toddynho, 1 água mineral e 1 pão de queijo por R$ 17.50!!! Quase levantei as mãos quando a atendente me falou o valor, pois pensei que fosse um assalto! Comprei porque os pequenos estavam com fome, pois a vontade era de devolver. Um roubo!

Descemos para nossa rodoviária, ops, para nosso portão. Pegamos um ônibus e fomos para outro salão de embarque. O rapaz anunciou que não era necessário fazer fila, pois iriam embarcar por grupos descritos nos cartões de embarque. Coitado, foi solenemente ignorado. Todo mundo em fila e o pobrezinho gritava: Grupo A. E ia todo mundo. Grupo B. E ia todo mundo. Só eu, as crianças e uma outra senhora ficamos sentadas, esperando o coitadinho chamar o grupo D.

Embarcamos, as crianças cairam dormindo de novo. cada um numa perna. Tentei ler uma revista levantando os braços, mas estava impossível. Tentei lanchar, mas não podia abrir nenhuma das mesinhas ou encostaria nas crianças. Fiquei lá, esperando o tempo passar, sem me mexer. Desembarcamos e as crianças correram pra ver os avós que aguardavam ansiosamente do lado de fora. Peguei meus 2 carrinhos e fui esperar as famigeradas malas. Aí, veio um anjo caído do céu, com um carrinho gigante e disse que iria me ajudar com as malas! Quase chorei! Deus me enviou um carregador!

E em janeiro, tem tudo isso de novo!  Alguém quer ir comigo?

12 de dezembro de 2012

Dia de Ópera

Fomos eu e o marido assistir à La Boheme no Teatro alla Scala! Mas, como se trata da minha pessoa, é claro que não foi fácil chegar ao teatro....

A ópera começava às 20:00. Como marido trabalha lá perto, ele iria me encontrar na frente do teatro. Só eu que teria que me deslocar um pouco mais. Sem problema. Sou capricorniana, super planejada, pontual. Fácil. 

O que deu errado foi só o seguinte: estava chovendo e eu queria usar um vestido longo e um salto, pois imaginei que o povo daqui se arrumava para esses eventos. Aí, pensei cá com meus botões que seria inviável pegar o metrô de longo e salto, na chuva. Sem problemas, vamos acionar o plano B. Como não é possível circular de carro pelo centro de Milão antes das 19:30, resolvi pesquisei por estacionamentos bem perto do teatro para ficar rápido meu deslocamento depois que entrasse no centro. Achei um endereço no próprio site do Scala. Pronto. Coloquei no GPS e fui até a rua antes da área do centro que fica a exatos 1,3 km do tal estacionamento. Cheguei nessa rua às 19:26. Esperei até às 19:30 e entrei no centro. E quem disse que eu chegava no estacionamento? Depois de 15 minutos rodando pelas ruas mais estreitas do planeta, achei! Entrei e comecei a subir uma rampa em caracol sem fim...e subi e subi e subi até o 7o. andar!!! Nisso, marido já me ligava de 2 em 2 minutos dizendo que iam fechar as portas. Estacionei, peguei o elevador mais lento do mundo e cheguei no térreo. Quando vi onde tinha saído, percebi que o estacionamento era muuuuito longe do teatro. Uns 800 metros. Comecei, literalmente, a correr! E estava chovendo e eu estava de vestido longo e salto! Só lembrava daquelas propagandas de perfume e absorvente feminino em que a pessoa corre linda, leve e solta num salto 12 e com um vestido de calda...e olha, vou dizer uma coisa: correr de salto, com vestido longo, na chuva, não tem nada de glamouroso....

Não bastasse o desafio, marido começou a ligar de 1 em 1 minuto o que me deixava esbaforida. A esta altura, a escovinha do cabelo já estava morta e enterrada. Mas, havia luz no fim do túnel! Eis que, de repente, avisto o teatro. Todo iluminado, lindo...ninguém na porta...só o marido. Ele começou a gritar: Vem, Vem! O rapaz da porta me deixou entrar e a fechou. Pronto, cheguei! Vamos assistir a Ópera? Claro que não! 

Eles começaram pontualmente às 20:00 e eram...20:02!! Nos deixaram entrar e ficar no fundo do teatro. Só no 2o. ato poderíamos sentar...Marido ficou muito frustrado. Disse que devíamos ir embora. E eu disse que não saía dali nem amarrada. Ele saiu e foi para o bar que tem na entrada do teatro esperar o segundo ato e eu resolvi que veria La Boheme nem que fosse em pé e atrás dos fotógrafos que era onde nos colocaram. E gente, nesse momento, minhas pernas começaram a tremer e eu suava em bicas e nem conseguia respirar direito por causa da corrida e do stress...Só lembro de puxar o ar: AAAAAAHHHHH e tremer. A escova do cabelo? A essa altura eu parecia um leão! Peguei tanta chuva...Mas os efeitos da corrida foram passando e eu comecei a prestar atenção no espetáculo e ah!!! Eles me ganharam no primeiro ato. Que coisa linda! Até convenci marido a entrar e assistir em pé, lá no fundo, atrás de 3 fotógrafos e com mais 4 retardatários...

Nós não sabíamos, mas cada ato da ópera tem 20 minutos, ou seja, rapidinho terminou e nos encaminharam para nossos lugares. Sabe aonde eram? Na 2a. fila! Bem atrás da orquestra! Dava pra sentir o cheiro do maestro!


Ficamos lá, eu à la leãozinho e marido, de boca aberta. Que teatro lindo! Prestei atenção em cada detalhe e, começou o segundo ato. Gente, como ópera é triste...muito. Trágica a estória e não, não tem final feliz. Em La Boheme, a mulher morre no final. Tragédia....Ah! Dá pra entender tudo, pois na nossa frente tem um visor para acompanhar a música. Pode escolher em inglês ou italiano. Muito moderno. Confesso que sem ele, não teria entendido metade da cantoria.



La Boheme tem 4 atos e, entre eles, intervalos imensos. Nesses momentos é um burburinho só. O povo levanta, conversa, tira foto. Quase uma 25 de março...Estava lotado, inclusive os balcões. Amei a experiência, mas na próxima podia ser sem a parte inicial, né?



Lindão, né? Nasci pra frequentar lugares desse tipo! haha

11 de dezembro de 2012

Bodas de Cristal

Marido! Esse post é pra você! Só pra você, pois hoje é nosso dia! 15 anos! Já passamos pelas Bodas de papel, de algodão, acho que até das bolinhas de sabão ...e chegamos no cristal! Começou a ficar mais sólida essa relação! hehe 

Há 15 anos atrás começamos uma nova etapa de nossas vidas. Tomamos a decisão de formarmos uma família e seguirmos novos caminhos. Uma vida a dois....

Logo no início tivemos que aprender a lidar com as nossas diferenças, medos e incertezas. Afinal, as afinidades já conhecíamos. Várias vezes não falamos a mesma língua, não tivemos os mesmos desejos, não compartilhamos os mesmos pensamentos, nem os mesmos sonhos. Somos seres humanos repletos de fraquezas e defeitos. Mas, apesar das dificuldades e desafios, temos algo que nos une e que é maior e mais forte do que qualquer outra coisa: o amor! Nosso amor é maduro, forte. Nosso amor  respeita o outro, faz querer bem. Nosso amor não é de contos de fada, ele é real, precisa de atenção e de cuidados. E isso nós aprendemos a fazer. Nosso amor é tão concreto que todo mundo pode vê-lo. Basta olhar para as duas pessoazinhas maravilhosas que compartlham essa vida conosco, nos fazendo crescer e aprender a amar além dos nossos corações e mentes.

Chegamos aqui com muito esforço, muito trabalho, muita confiança e muito carinho. E tenho orgulho de nossa trajetória! É um grande prazer compartilhar a vida com você! 

E como hoje estou romântica e brega pra caramba, aí vai uma frase que li em algum lugar e que tem tudo a ver com o que sinto hoje:

"Assim como viver sem ter amor não é viver, não há você sem mim e eu não existo sem você". 

È così...semplicemente così... 

3 de dezembro de 2012

Domingo, eu vou ao Maraca...ops, ao Sansiro

Domingão combina com futebol, né? E aqui não podia se diferente. Resolvemos levar as crianças para ver Inter de Milão versus Palermo no estádio de Sansiro que fica no quintal aqui de casa. Jogo tranquilo, estádio não muito cheio, torcida animada. Perfeito para nossos pequenos.

Sentamos perto das esposas de alguns jogadores brasileiros e uma delas, mais nervosa durante o jogo, gritava e xingava o juiz, os jogadores que não passavam a bola, quem derrubava o marido dela etc...super normal pra quem tá acostumado a estádios de futebol. No meio da partida, numa jogada complicada, ela falou um palavrão bem alto. Dudu disse:

- Ei, você disse um palavrão e não pode falar palavrão.

Marido, para evitar uma saia justa, disse para o Dudu que falar palavrão no estádio pode, mas só dentro do estádio. Ele confirmou com o pai se podia mesmo. Duda também e aí começou a enxurrada de palavrões que eu nem imaginava que eles sabiam! E eles não paravam mais!!!

Marcello:  - Fuck! Fuck! Fuck! Fuck! Mãe, fuck quer dizer foda-se! Hahahahaha
Duda: - Porra! Porra! Porra! PORRA! Hihihihihi
Marcello: - Filho da puta! Fuck! Fuck! Foda-se! Hahahaha Adorei!
Duda: - Fodarse? O que significa isso?!

E aí?! Quem vai explicar pra criança?