23 de fevereiro de 2015

Nassau!

Descemos do navio às 09:30, em Nassau - nossa primeira parada. A saída do navio é organizada, não tivemos problemas. O Porto de Nassau é pequenino e cheio de pessoas oferecendo 3.465 oportunidades de passeios. Eu havia lido sobre a interação com os golfinhos no hotel Atlantis e estava decidida a fazê-la. Quando perguntei o preço no navio, fiquei decidida a não fazê-la!
 
Resolvemos, então, depois de muito confabular, que queríamos ir à praia e uma pessoa havia nos indicado a Junkanoo Beach. Segundo ela, o acesso era simples, rápido, e a praia, um paraíso. O acesso é realmente simples e rápido (15 minutos a pé! Foi bom para conhecermos o centrinho de Nassau!), mas chamar a praia de Junkanoo de paraíso foi...assim, um exagero. É bonitinha e tals, mas não era o que eu esperava do Caribe. Aliás, praia de cidade nunca é a mais bonita, né?







 
Voltamos pelo mesmo caminho e resolvemos pegar um barquinho para a Paradise Island, onde fica o hotel Atlantis. Pagamos 2 dólares por pessoa. Quando você desce no pier, tem que andar muuuuito pra chegar à praia. Muuuuito! Aí, quando você pensa que está chegando, você está enganado. Ainda falta muuuuito! Hehehe Vimos um taxi e perguntamos se nos levaria para a praia. Ele topou. Acho que pagamos $10. Muito bem investidos, diga-se de passagem.A praia? Linda! Parecia o Caribe! J E estava cheia. Arrumamos um cantinho e nos sentimos em casa. Só faltou o mate e o bixcoito globo! As crianças se divertiram muito na água e até eu, com meu medinho real de mar, aproveitei. Até me mostrarem um peixe que me fez sair correndo! Peixes, a meu ver, são seres muito perigosos!



 
Saímos da praia por volta das 15:30 e não pegamos o barquinho, pegamos um taxi. $3 por pessoa. Prático. Nos deixou no centrinho, perto do porto. Fomos fazer umas comprinhas e embarcamos novamente. Fomos para a piscina aproveitar um dos brinquedos mais falados no cruzeiro: o aquaduck! É um toboágua superbacana em que você vai numa bóia (até 2 pessoas) e passa por um tubo transparente! O charme do negócio é que tem uma parte em que o tal tubo passa fora do navio! Muito legal! Depois de brincar, fomos comer! Como o restaurante Cabanas fica aberto só até às 14h00, eles colocam uma ilha de lanches com pizza, sanduíches e saladas à disposição. Comemos muito!
Continuamos pela piscina até dar a hora de irmos nos vestir para o jantar. Nesta noite, nosso restaurante seria o Enchanted Garden. Lindo demais! E nossos garçons já estavam por lá nos esperando! Comemos muito bem e fomos dar uma volta pelo navio. As crianças foram para o clubinho e nós fomos assistir a um show numa das “boites” do navio. E a cantora que era brasileira?! Mandava muito bem! Ela e o marido, um italiano, fazem diversos shows pelo navio.
 



Depois, fomos resgatar as crianças e fomos dormir! Afe! Como se divertir cansa, né?!

Disney Dream – Embarque, Reconhecimento de Área e Jantar

O esquema de recepção do cruzeiro é maravilhoso! Como os maridos iam somente nos deixar e devolver os carros nas locadoras, fomos encaminhados para um local onde havia um rapaz para pegar as malas - já devidamente etiquetadas (nós recebemos um livreto, ainda no Brasil, contendo diversas informações sobre o navio, os restaurantes, regras e tags para as malas. O negócio é muito organizado!). Entregamos tudo a ele e ficamos apenas com uma sacolinha onde havia colocado biquínis, sungas, protetor solar e chinelos (quando fomos em outro cruzeiro, eu não sabia que as malas demoravam tanto para chegar nas cabines, ou seja, era uma criançada brincando na piscina antes de partir e os meus filhos “chupando o dedo”...dessa vez, fui prevenida, mas eles nem usaram porque em Porto Canaveral estava bem mais frio do que em Miami e era um vento maluco na área da piscina. Meus filhotes nem quiseram chegar perto da piscina...).

Na área de embarque já é possível sentir o clima da Disney. Tudo muito bem feito, cada detalhe. A cara deles, não?!

 
Eu havia feito o check in antecipado pelo site do navio. Havia marcado nosso embarque para o meio-dia. Foi tudo bem tranquilo. Apresentamos passaportes, pegamos nossos cartões/chave da cabine (eles ainda não usam magic bands nos cruzeiros...só as crianças que se inscrevem para brincar nos diversos clubes infantis que as utilizam. Caso você queira levar a magic band pra casa, basta pagar 13 obamas! Como íamos nos hospedar na Disney, devolvemos no final), tiramos foto com o Mickey Capitão (ou será comandante?! Não faço ideia...), inscrevemos as crianças nos clubinhos e entramos no navio às 13:00!

 

Quando você entra, tem uma equipe te recepcionando e, a cada família que passa, eles desejam boas vindas! Lindinho demais! Me arrepiei quando ouvi: Welcome Montella Family!! Me senti o máximo no Disney’s Red Carpet!





As cabines só seriam liberadas às 13:30 e as malas só chegariam às 16:30. Resolvemos, então, ir ao deck 11 para almoçar. Aqui, deixo minha impressão: apesar de estar lotado, não há tumulto no navio! Diferentemente da minha experiência anterior em cruzeiros em que, para comer era preciso pisar no pé do coleguinha e empurrá-lo, dar cotovelada e enfiar o dedo no olho, no Disney Dream tem lugar pra todo mundo, as filas são super tranquilas...eu sei que eles são campeões em logística, mas a organização na hora das refeições me surpreendeu!
O restaurante do deck 11, o Cabanas, serve o café da manhã e o almoço. Achei a variedade e a qualidade da comida excelentes. São várias ilhas de comidas e uma de sobremesa. Em cada “ilha” de mesas, existe uma maquina de bebidas para você se servir à vontade. Tem refrigerantes, limonada, água e café. No navio, só a bebida alcoólica é paga a parte. É possível fechar pacotes de cervejas, vinhos, coquetéis e águas. Além disso, é possível levar garrafas de bebidas para o navio, mas para consumi-las na sua própria cabine. Se consumidas em locais de acesso público, eles cobram a rolha. Não acho que vale a pena levar. Têm vinhos californianos bons por $25 nos cardápios. Só a rolha da garrafa de vinho é $20. Nós até levamos 2 garrafas...imaginávamos aproveitar a varanda da cabine (romântico, né?!), mas apesar de ser um cruzeiro, é da DISNEY e na Disney você não para! São mil atividades e a cabine é o local em que você vai para tomar banho e dormir. Só! As garrafas de vinho voltaram intactas! #ficaadica

Comemos super bem. Depois, demos uma volta pelo navio para conhecer melhor as instalações. Adoramos tudo!  E aí fomos para nossas cabines e a surpresa foram as malas que já haviam chegado! Super rápido. Eu deixei tudo o que precisaríamos durante as 4 noites em uma única mala. Coloquei a outra fechadinha embaixo da cama e arrumei rapidinho nossas coisas. Enquanto isso, as crianças se maravilhavam com a cabine. Achei bem bacana! Tinha varanda, era espaçosa (para o padrão navio) e cheia de armários, gavetinhas, prateleiras e eu, simplesmente, AMO armários e gavetas! Deve ser doença, mas amo! Amei a cabine!
Às 15h30 fomos chamados para o treinamento do navio. Odiei. Sei que é necessário e super importante, mas que coisa chatinha né? Fomos todos para o ponto determinado. E, até chegar toooodo mundo, checar o cartãozinho de toooodo mundo...ai, meu pai! Lembrem-se de que se tratava de um navio da Disney, ou seja, lotado de criancinhas. Depois de 30 minutos, tinha criança chorando, criança com sono, criança sentando no chão (e mandavam levantar), criança brigando com criança, adulto brigando com criança, criança saindo lugar....caos total! Aí, eles falaram 5 minutos sobre o apito de alerta e ensinaram como vestir os salva vidas. Pronto. Tchau.

Fomos pro deck 11 ver o show da partida! Amamos! É muito animado e nem o vento gelado fez com as pessoas desanimassem. Muita música, dança, personagens. Inesquecível!









Depois fomos tirar umas fotos e levar as crianças para conhecer o clubinho. Meu filho Marcello (Dudu, para os íntimos) nunca foi fâ de clubes assim. Estava receoso, mas amou e não queria mais sair. Duda e Manu também resolveram ficar! Uma coisa que achei muito bacana é que em cada cabine têm 2 telefones para se comunicar a bordo. Deixávamos um com as crianças e o outro ficava conosco. Simples e fácil. Aliás, deixamos as crianças bem soltas no navio e eles amaram isso. Iam pra todo canto sozinhos, brincaram de detetives no navio (é preciso se cadastrar no deck 5), pegavam lanche, bebidas, tudo sozinhos. Muito bom!

Neste dia tinha show no Teatro (lindo por sinal): The Golden Mickey’s. Existem sempre duas sessões para poder atender aos dois horários do jantar. Quem marcou para jantar no primeiro horário, 17:15, assiste o show às 20:30. Quem marcou o jantar para às 20:00, assiste às 18:15. Dá tudo certo! As crianças não quiseram sair do clubinho e fomos só os adultos. Uma graça o show. Nível Broadway! Super indico, apesar de não ter achado o melhor. Amei o dos Vilões e o Believe do último dia!

 
Saímos do teatro e fomos direto pra cabine nos arrumar para o jantar. Nossa primeira noite foi no Animators Palate. Ambiente descontraído. Comida boa. Serviço nota 10! Nossos garçons eram o Regardo e o Arlam. Mega simpáticos e eficientes! Ah! E a magia se faz presente pelo ambiente interativo. Existem telões enormes nas paredes e a tartaruguinha do Nemo conversa conosco, o ambiente fica todo azulado como se estivéssemos no fundo do mar. Maravilhoso!








 
E a sensação de mar era real, pois nesse primeiro dia, o navio balançou muito. Marido ficou super enjoado. Eu, que não sou de sentir essas coisas, fiquei tontinha uma determinada hora...mas, no segundo dia, parou. Nem parecia que estávamos num navio...

Depois do jantar, fomos dar uma volta no deck 11 (eles passam filminhos no telão!) e fomos dormir, pois estávamos exaustos. Aliás, alguém me disse que na Disney não se dorme, se entra em coma! Fato!



 
Mas, antes, ainda fomos surpreendidos pelo nosso camareiro, o Putu, um indonésio super simpático e prestativo, com um inglês impossível de ser compreendido. Se não existisse a linguagem universal dos gestos, eu ainda estaria pedindo um lençol extra até hoje a ele! Ele deixava bichinhos todos os dias e chocolates! Muitos!

20 de fevereiro de 2015

Férias!!

2014 foi um ano....complicado pra mim. Muitas mudanças. Mudanças demais. E até a pessoa mais equilibrada e desapegada do mundo vai ter problemas com isso. Fato!
 
Voltamos para o Brasil, passamos 3 meses em reforma e morando na casa dos nossos pais e sogros. As crianças mudaram de escola e acabaram pulando um ano nessa brincadeira, mas não sabiam escrever em português, pois foram alfabetizados em inglês...ou seja, muito estudo o ano todo. Muita dificuldade de adaptação na escola. Marido aposentou e começou a trabalhar em outra cidade o que fez de mim "mãe solteira" durante a semana. E eu ainda voltei a trabalhar depois de 3 anos. Foi tudo muito bom, muito intenso, muito ruim, muito difícil.
 
Juro que achei que tiraria de letra, pois levei 2 horas pra me adaptar em Milão, mas sabe que a volta me pareceu muito mais complicada?! Acho que nem Freud explica... Hoje, depois de mais de um ano que voltamos, posso dizer com todas as letras: me adaptei! Agora é de verdade e pra valer! Voltei ao ritmo da cidade, do trabalho, do País.
 
E, depois de um ano o que acontece no trabalho? Você tira férias!!!! uhuuuu Acho que nunca precisei tanto delas. Estava exausta! Voltei outra! O destino? Florida!!!
 
Vamos começar?
 
Bom, saímos de Brasília dia 31/12/2014, às 11:35 AM e chegamos às 16:30 em Miami. Passamos 5 dias em Miami Beach. Depois, fizemos o Disney Dream e mais 15 dias em Orlando (9 dias num hotel na International Drive – Rosen Inn - e 6 dias dentro da Disney – Caribbean Beach Resort). Saímos de Orlando dia 24/01/2015, às 8:35 AM, chegando em Guarulhos às 20:30. Às 22:30 partimos de Guarulhos para Brasília.
Nosso grupo: eu, marido, Duda e Dudu; a família Costa (sr e sra Costa e a filha de 12 anos, Manu) e, em Orlando, juntou-se a nós a família Batata (sr e sra Batata e a filha de 17 anos, a Bia).
Algumas explicações iniciais: a primeira vez que fui com as crianças, elas tinham 4 aninhos. Fomos em janeiro de 2010. Gostamos tanto, mas tanto, que resolvemos ir no final de novembro do mesmo ano para ver a decoração de Natal. Convencemos, nesta época, a família Costa a ir conosco (eles estavam um pouco traumatizados por causa de uma viagem de 7 dias que haviam feito para Orlando em 2009 em que muitas coisas deram errado...). E foi tudo maravilhoso! Sabem aquelas viagens em que tudo dá certo? Pois é, foi assim! Eles gostaram tanto, mas tanto, que 2 anos depois voltaram e levaram a família Batata. Como eu, marido e crianças estávamos morando na Itália, não os acompanhamos na época...
Aí, em 2014, voltamos para Brasília e como já faziam 4 anos que as crianças haviam ido, resolvemos voltar. Resolvemos passar o réveillon em Miami Beach e fazer o Cruzeiro. Falei com a sra Costa que topou na hora. Depois, ela falou com a família Batata que também topou. Aí, fechamos datas, roteiro, compramos passagens, alugamos carro, hotel, criamos grupo no whatsapp (claro!!) e começamos nossa contagem regressiva.
Miami Beach
 
A imigração foi super tranquila, apesar da fila gigantesca. Estávamos com pressa, pois teríamos que pegar o carro, fazer o check in no hotel e tentar fazer alguma coisa no réveillon. Como a Lei de Murphy não perdoa, pegamos a fila mais demorada. Chegou nossa vez, dissemos “good afternoon” e foi aí, neste momento, que descobrimos que alguma coisa havia mudado, o cara soltou um “boa tarde” num excelente portunhol!! Aliás, todo mundo fala portunhol por aquelas bandas. Realmente, estamos dominando o local! hehe Eu, que estava doida pra sair logo dali e começar a temporada de férias, fui surpreendida por um cara da imigração super simpático, mas que falava mais que minha avó! Ele resolveu brincar com as crianças, comigo e falar sem parar...ai, meus sais!
Pegamos o carro e fomos direto para o hotel New Point Miami Beach. É um apart hotel, cheio de brasileiros. Simples, mas tinha tudo o que precisávamos. O quarto era amplo, tinha uma copa, com geladeira, micro-ondas, pia. Bem completinho. Sem café da manhã, mas com um mercadinho bom no subsolo. Tinha piscina, um boteco legal e era na beira da praia. A limpeza é feita dia sim, dia não. Ficaria lá novamente, sem pensar.
Tomamos um banho e saímos. Fomos para a Ocean Drive, onde acontece o réveillon. Perto de meia noite fomos para a areia ver os “fogos”. Não que não houvessem fogos, haviam. Não que não fossem bonitos, eram, mas foram tão pouquinhos, tão sem glamour...acho que durou uns...2 minutos, mas estávamos em Miami e amamos TUDO! Super voltaria!




Pegamos muito sol em Miami! Aproveitamos a praia, piscina e passeamos. Fomos no Sawgrass Mills, mas preferi mil vezes os shoppings e outlets de Orlando. Apesar de ser bem bacana e gigantesco, estava muuuuito cheio e aí, cansa! Você esbarra em todo mundo, filas enormes para pagar, pra comer, sem lugar pras crianças sentarem.... Compramos o básico que precisávamos para viver em Miami e durante o cruzeiro (tênis basicamente!) e só! Eu também não queria levar muita coisa pro navio, pois sabia que não teríamos muito espaço...além disso, queria ver os preços nos outlets de Orlando!

Além de compras, fomos a Everglades ver os jacarés (programa legalzinho, mas já adianto que, segundo informações de nosso grupo, nosso pantanal dá de 1000! O único detalhe é que no Brasil não temos a estrutura turística que os americanos têm. Fato! Eles fazem do limão, uma limonada!), fomos ao Museu de Ciência (adoramos!), ao Bayside (um shopping aberto delícia!) e passeamos por Miami Beach (voltei completamente apaixonada pela Lincoln Road, rua cheinha de lojas e restaurantes. Super indico para um passeio!

Praia do hotel New Point


Praia perto da Ocean Drive

Museu de Ciência
 

Bayside
 
Bayside

Lincoln Road

HofBrau, restaurante alemão na Lincoln Road



Na segunda-feira pela manhã, dia 05/01, saímos às 7:00 da manhã do hotel rumo a Porto Canaveral. São 320 km numa estrada tranquila. Às 11:00, os maridos nos deixaram com as crianças no embarque para o Disney Dream e foram devolver os carros. Mas, aí é outro post...