30 de janeiro de 2012

Elvis não morreu

Aproveitei a vinda a Brasília para colocar as fotos do ano passado em ordem, revelar algumas, montar álbuns etc. E eu adoro fazer isso. Dentre mais de 10.000 fotos, escolhi umas mil. E foi difícil fazer essa escolha!

Quando cheguei à loja de revelação, sentei ao lado de uma senhora que estava montando um álbum com as fotos da netinha - Helena - do nascimento até os seis meses. Ela está babando na neta e me fez ver todas as fotos do álbum e me contou várias estórias. Neste momento, sei coisas da Helena que só a família sabe! Sou uma privilegiada! Sei que ela nasceu cabeluda e ficou careca. Que é esperta e já fica em pé sozinha no berço. Já está até tentando engatinhar. Nossa! Que prodígio! Além disso tudo, Helena já tirou passaporte. Aí, perguntei se eles moravam no exterior e a senhora tagarela me disse:

Senhorinha: - Não, minha filha, eles vão viajar para os Estados Unidos no mês que vem. Imagina, com 7 meses e Helena já vai para o exterior. Eu nunca fui ao exterior e a danadinha já vai pela primeira vez!

Eu: - E eles vão para onde?

Senhorinha: - Eles vão visitar o Elvis. Sabe, minha filha é louca pelo Elvis e precisava ir até lá para vê-lo e depois vão a Orlando, levar a Helena para ver o Mickey!

Eu: - Que legal...mas só um detalhe...não sei como dizer isso à senhora...é que...bem, não sei se a senhora sabe, mas o Elvis...assim...já morreu!

Tá bom, tá bom. Foi um pouco de maldade com a senhorinha, mas ela deixou uma bola super quicando na minha frente...não aguentei. O pior foi que ela ainda me disse que sabia disso, mas que a filha acredita muito naquele boato de que ele ainda viva na antiga casa! Aí, parei a conversa. Chega de saber da vida da Helena, da mãe da Helena, da avó da Helena!

28 de janeiro de 2012

Chegamos

Já estamos em solo tupiniquim! Estamos tentando lidar com o fuso horário da melhor maneira possível, se bem que eu não diria que acordar às 3 da manhã seja a melhor foma de lidar com ele, mas enfim....faz parte!

O voo foi muito cansativo. Fizemos Milão - Guarulhos - Brasília. Saímos de casa ontem às 16:30 e chegamos em Brasília às 10:00 (no horário de Milão seriam 13:00). Quase 24 horas por conta da viagem. Super puxado. Não dormi quase nada, marido não dormiu nada e as crianças dormiram só um pouquinho. Das outras vezes eles dormiram melhor...sacudiu muito e acho que por isso eles acordaram.

Para completar a saga do avião, depois que Duda tomou seu leitinho matinal, o avião começou a sacudir, sacudir, sacudir e o efeito milk-shake foi imediato e ela colocou tudo pra fora! Tadinha. Ficou azedinha! Já tentou lavar criança em banheiro de avião? Impossível. Muito pequeno. Mal cabe a criança lá dentro...Passei lencinho umedecido nela toda que sujou todas as blusas e desembarcou em Guarulhos só com o casaco de frio que estava pendurado e, por isso, não sofreu danos. Meleca total!

Marcello estava tão agitado no voo que acordou às 2 da manhã e pediu para jogar Nintendo DS. Colocou o fone de ouvido no jogo para não atrapalhar os demais passageiros que dormiam. Marido foi falar com ele se queria ir ao banheiro. Ele, com o fone de ouvido, começou a falar muuuuito alto: "Calaca, Pai! Você me matou, me matou!". Marido dizia a ele que estava falando alto. Uma vizinha de poltrona gritava: sssshhhhhhhh! Marcello gritava que ia ter que começar tudo de novo! Uma zona! Eu fiquei quietinha na fileira atrás fingindo que não conhecia a criança!!

Mas já chegamos e estamos curtindo a família intensamente! Ah! Já comi brigadeiro!!

27 de janeiro de 2012

Estou de mala, ops, malas (muitas) prontas!

Como marido não teve férias no Natal e Ano Novo, ficamos por aqui. E foi ótimo! Mas agora chegou a hora de revermos a família que amamos, os amigos que adoramos, os lugares que gostamos, as comidas que nos engordam! ha, ha

É isso mesmo, vamos para o Brasil! Férias!

Pessoal, ponham mais água no feijão que estamos chegando....

Mas o bloguinho não vai parar não! Ainda tenho muita coisa para contar, mesmo estando longe! 

Fui...

25 de janeiro de 2012

Eu, panda!


São quase duas da manhã e estou acordada! E odeio estar acordada a essa hora! Só gostaria de estar acordada a essa hora se estivesse me divertindo e ainda não tivesse dormido. Na verdade, odeio ser acordada a essa hora! Tenho problemas reais de sono. Eu era uma pessoa super dorminhoca. Dormia cedo, acordava cedo. Dormia a noite toda. meu sono da beleza durava, em média, 9 horas! Depois que meus filhos nasceram, passei uns 3 anos sem dormir e, quando dormia, se uma pluma caísse no chão, eu acordava. Dormia apenas entre 3 e 4 horas por noite. Cansei de passar madrugadas inteiras acordada. Às vezes, as crianças dormiam a noite toda, mas eu ficava lá, de olhão aberto, fazendo nada. No início, ficava acabada, depois acostumei e passei a aproveitar as minhas madrugadas insones para fazer coisas úteis. Aproveitava para fazer listas de supermercado, lista das coisas que deveria resolver no dia seguinte, planejava meu dia no trabalho e fora dele. Planejava aniversários das crianças, do marido, meu. Via filmes, lia livros, navegava na internet. Comecei a ter uma vida, sabe?

Depois que mudamos para Milão, minha qualidade de sono melhorou muito. No início do ano passado já conseguia dormir 5 horas seguidas e, agora, já durmo até 6, 7 horas e só acordo umas 2 ou 3 vezes, mas consigo voltar a dormir rapidamente em seguida. É o paraíso do sono! Sou uma pessoa muito mais disposta, feliz e com a imunidade aumentada depois disso. 

Isso tudo é para dizer que acabei de ser acordada pelos amigos do meu marido que moram no Brasil. Essa brincadeirinha infeliz acontece sempre que o grupo de amigos resolve sair para ver algum jogo de futebol ou somente para tomar uma cerveja e colocar o papo em dia. Eles são tão amigos que, infelizmente, se encontram mais do que eu gostaria. Eu super acho lindo eles sentirem falta do Guto e quererem ligar para matar as saudades, mas precisam aprender a fazer contas! Hoje, a diferença de fuso é de 3 horas. A melhor que temos por aqui. Existem épocas do ano em que a diferença chega a 5 horas e os danadinhos não perdoam, ligam mesmo. A uma, duas, três da manhã! Marido já ficou esperto e quando sabe que eles irão se reunir, desliga o celular, mas hoje, acho que esqueceu e a turma acabou de ligar! Resultado: despertei! Ódio! Vou ficar pelo menos umas 3 horas acordada! Ódio! E como não tenho algo útil para fazer, vou ficar por aqui me lamentando. Lamentando que amanhã vou estar exausta para terminar de arrumar minhas incontáveis malas, exausta para levar as crianças na escola, arrumar a casa, fazer comida, buscar as crianças, estudar italiano, fazer dever de casa, levá-los às atividades extras etc. Lamentando que estarei parecendo um panda tamanha será a olheira!

Aos que participaram do telefonema, não sei se vocês vêm por aqui, mas deixa eu ensinar uma coisa:

Se no Brasil for 18 horas, aqui serão 21, podem ligar;
Se no Brasil for 19 horas, aqui serão 22, podem ligar;
Se no Brasil for 20 horas, aqui serão 11, podem ligar;
Se no Brasil for 21 horas, aqui será meia-noite, não podem ligar;
Se no Brasil for 22 horas, aqui será 1 da manhã, não podem nem pensar em ligar.
Se no Brasil for 23 horas, aqui serão 2 da manhã, não liguem, pelo-amor-de-Deus!!

Entenderam? 

24 de janeiro de 2012

Oficina em Milão

Bateram no meu carro há umas 3 semanas. O carro estava PARADO no estacionamento do Ikea, uma mega loja de coisas para casa. Um italiano foi manobrar e entrou de ré na porta traseira. O pior foi que eu vi tudo. Eu estava chegando na garagem e vi um carro dando ré pertinho do meu. E a criatura não freava, não freava, não freava....eu comecei a correr com meu carrinho, gritando "eeeeeiiiiiiii vaaaiiii baaaaa...." TUM! Bateu!

O segurança do Ikea estava ao lado e já pediu para o cara estacionar. Aí, cheguei esbaforida avisando que era mia machina, mia machina! O italiano batedor desceu do carro na maior tranquilidade, me disse que não era a primeira vez que isso acontecia (um batedor recorrente!) e sabia tudo o que devíamos fazer. Você sabe o que fazer quando batem no seu carro na Itália? Eu não sabia. Liguei para o marido que se informou na mesma hora e me disse que eu deveria preencher uma tal de Constatazione Amichevole. Uma amiga, pelo facebook, disse que só pelo nome, a coisa devia ser complicada. E é! Preenche daqui, dali, faz desenho da batida (isso, desenhamos dois carrinhos, o carro A batendo no carro B!), tira foto, pega o telefone do batedor recorrente e pronto. Pronto nada, estava só começando. Aqui, quem é o batido, o carro B, é que faz tudo. Entra em contato com a seguradora do batedor e envia os documentos. Depois, a seguradora envia um perito para fazer fotos do carro e só depois indica uma oficina para fazer o reparo.

Toda essa introdução foi para contar o que vimos na oficina. Logo que entramos, tinha esse cartaz na parede:


Nele, a seguinte pergunta: Para quando você disse que quer o serviço?

E existem 4 opções de resposta:

A: Para depois de amanhã (e o bonequinho ri na cara do cliente!)
B: Para amanhã (e o bonequinho começa a gargalhar na cara do cliente!)
C: Para hoje (o bonequinho já está quase passando mal de tanto rir do cliente que é um idiota em achar que eles têm capacidade para fazer um reparo no mesmo dia!)
D: Para essa manhã (aí, o bonequinho se acaba! Cai no chão rindo do palhaço que contou a piada, ou seja, o cliente que foi nessa espelunca deixar seu carro e ainda acha que o serviço deve ser feito o mais rápido possível!)

Vai de encontro a tudo que aprendi sobre relacionamento com o cliente. É o anti-marketing (ainda se usa o hífen?!). Sério, me amassa que fiquei passada! 

19 de janeiro de 2012

Dica gastronômica em Milão


Gente, fui num lugar que tem o salgado mais gostoso que já provei na vida! Se chama Luini e a atração é o panzerotti, um tipo de pastel de massa de pizza. O lugar existe desde 1800 e bolinhas e é sucesso absoluto por aqui. Só para vocês terem uma ideia, há filas imensas na porta na hora do almoço. O pessoal encara a fila, compra e come ali na rua, sentado no meio-fio ou até mesmo em pé. É simplesmente delicioso e vale cada segundo de fila! Existem panzerottis ao forno e fritos (carro chefe!) de vários sabores. Eu já fui 2 vezes. Já provei o ao forno de verdura e o frito de mozzarela e pomodoro.  De sobremesa, um doce recheado de morango com chocolate. O preço depende do recheio, mas cada um custa em média 2,50€.

Quem tiver interesse, dá uma olhadinha no site:  http://www.luini.it/

18 de janeiro de 2012

Papo Cabeça

Estava com meus 2 filhos e um amiguinho deles indo para uma festinha quando Marcello contou que conhece uma menininha que come folha. Foi assim: um dia, eles estavam brincando com uma garotinha e ela disse que comia grama. Eles pediram para ver e ela arrancou uma graminha e deu uma mordidinha. Depois, pegou uma folhinha numa árvore e deu uma mordidinha também. Eles ficaram impressionados! Olha o papo:

Dudu: - A fulaninha, lá do Brasil, nossa amiga, come foooolha!!
Amigo: - Foooolha?!
Duda: - É. A gente estava brincando com ela e ela comeu grama! Grama!
Marcello: - Grama e folha da árvore!
Duda: - E folha da árvore!
Amigo: - Peraí, mas ela é humana ou é vaca?

Morri de rir!

16 de janeiro de 2012

Últimas notícias

E meu filho ficou banguela! É o primeiro bangela da família! E está adorando! E pula de alegria! E já falou com a família toda do Brasil! E agora vai colocar o dente embaixo do travesseiro para ganhar uma moeda da Fada do Dente! E as perguntas:

- Será que ela vai achar o dente?
- Será que ela vem?
- É assim que tem que colocar?


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Fomos ao Vicolungo Outlet no domingo e estava muito frio! Fazia - 5o e eu me tremia toda. Aí, marido perguntou se eu queria tomar um chocolate quente, porque eu não bebo café! Sei que é estranho, mas não gosto. Nem como nada que tenha café, nem tiramissu, nem nada! Eu até gosto do cheiro de café quente feitinho na hora, mas acho o sabor horrível e, para mim, cheiro de café frio é um dos piores que existem. Me embrulha o estômago!. Voltando... marido me mostrou uma lojinha básica da Lindt. Adivinha? Me acabei! E a atendente ainda me perguntou se eu queria o branco ou o clássico ao leite. Fui de clássico, mas estou sonhando com o branco até hoje. Eu, uma pessoa altruísta, super acho que todo mundo merece uma xícara de chocolate quente da Lindt!!



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Eu fui à dentista hoje e ela é muito legal, estudou nos Estados Unidos e fala italiano e inglês, mas tem um probleminha...fala pelos cotovelos! Gente, eu falo muito, sou mega tagarela, mas ela....afff! Ela falou sobre a experiência de morar num País diferente, falou sobre filhos, pregou sobre Jesus por uns 15 minutos, falou sobre a falta de homens decentes no "mercado", falou sobre a ex do atual namorado que é brasileira, mas parece que não bate muito bem da bola, falou sobre a falta de educação dos italianos e falou de mais uns dois assuntos que eu não compreendi nada. Isso tudo em 30 minutos enquanto eu estava com o bocão aberto. Acho que me comuniquei super bem. Toda vez que ela fazia uma pergunta, eu dizia: ãhã! E ela continuava a tagarelar...Hoje, fiquei feliz e satisfeita comigo mesma. Finalmente chegou o dia em que eu ouvi mais do que falei!!!

13 de janeiro de 2012

E foi assim...

Eu estava em crise por causa da idade. Sei lá, 36 ficou longe demais do início dos 30 e perto demais dos 40! Assustei e disse que não queria fazer nada no aniversário. Marido não se conformava, pois sabe que eu adoro comemorar. E amigas existem para fazer a gente mudar de ideia!

A Cris - amiga, vizinha e uma das primeiras pessoas que conheci por aqui - me ligou e perguntou sobre o bolo para comemorarmos. Eu disse a ela, no início da semana, que não ia fazer nada. Ela, na mesma hora disse que pelo menos iria ter bolo! E que seria a responsável por ele.

A outra Cris - amiga, recém chegada a Milão e que temos uma afinidade enorme - me ligou para saber como, quando e onde seria a festa. Falei que estava desanimada e ela, como boa amiga que é, se recusou a ouvir e disse que se a 1a. Cris ia fazer um bolo, ela cuidaria dos brigadeiros e beijinhos. Pronto! Aí, virou festa!

Quase toda sexta-feira, nós vamos a um restaurante que é perto da nossa casa, o La Barcheta. Restaurante bom, ambiente simples, mas muito agradável, atendimento pra lá de especial, preço justo! Quando marido chegou a Milão, no ano passado, sozinho, jantava lá todos os dias e fez amizade com os donos. São 3 italianos muito simpáticos. Um deles é tão apaixonado pelo Brasil que até casou com uma brasileira e fala bem português! Quando cheguei com as crianças, começamos a frequentar o tal restaurante, mas Guto era tão conhecido por lá que logo colocamos o apelido de "o restaurante do amigo". Todos os nossos amigos e parentes que já vieram por aqui passaram pelo "amigo". Não poderíamos comemorar em outro lugar. E como disse meu cumpadre Ricardo: "Então, a comemoração vai ser na "casa" de vocês?!". E é isso, o amigo é a extensão da nossa casa! 

Decididos hora, dia, local e a razão, bastava chamar os amigos! E foram todos! (eu super tenho uma crise - pré aniversário - de achar que ninguém vai na minha festa! Todo ano tenho essa angústia. Acho que nem Freud explica!) E tomamos vinho, e cerveja, e comemos focaccia, e comemos massa, e pizza, e bolo, e cantamos parabéns em português, e teve brinde e sim! Teve brigadeiro!!! E foi tão bom que o restaurante fechou e nós nem vimos. E o dono italiano/brasileiro ficou sozinho por lá só para que nós pudéssemos ficar mais um pouquinho!


Esperando os convidados

Filhote que disse que meu presente era ele se comportar bem o dia todo!
Marido que me deu essa festa linda! E um Fan di Fendi,
porque todo mundo merece um Fan di Fendi!

Filhota que me deu de presente o abraço mais apertado do mundo!
Bolo e brigadeiros!! Delícia!


As amigas!
Dani, amiga querida, que não estava na outra foto e João Carlos

Cris e Cléber que vão conosco toda sexta ao amigo!

As minhas duas Cris!

A mesa das crianças! Brincaram muito!

Dá pra pedir mais da vida? Não, né?


Fato curioso: Aqui na Itália, as pessoas perguntam, sem rodeios, a sua idade. Logo pela manhã, encontrei o Flávio, marido da Cris 1, e ele me deu os parabéns e perguntou: "Quantos anos você está fazendo?" No susto, respondi rápido: 36. Aí, fui pegar as crianças na escola e fomos a um aniversário. Uma das mães sabia que era o dia do meu e contou para as outras. Rapidamente uma se virou e perguntou: "Quantos anos?". Pensei:  Meu Deus! Entrei num Universo paralelo em que todos têm que saber a minha idade?! e respondi. Outra mãe, do outro lado do salão, veio me cumprimentar e também fez a famigerada pergunta! Aí, basta! Respondi que havia me esquecido! Que raio de costume é esse?! Só sei que minha mãe iria adorar comemorar o aniversário dela na Itália!!

12 de janeiro de 2012

Dia de Festa

Já acordei cantando "Hoje vai ser uma festa! Bolo e guaraná, muitos anos pra você!". Infelizmente, mais anos do que eu gostaria...mas é isso, a vida vai para a frente e não pra trás e a Lancome existe para a gente ser feliz!

Se você ainda não entendeu, vou explicar: É MEU aniversário e eu ADORO aniversário! Portanto, todos vocês devem me dar parabéns! É uma ordem!


Acordei e já recebi várias mensagens e um video dos meus pais que eu amei! A gravação deu meio errado, mas o que vale é a intenção! Obrigada pai e mãe!!! Já comecei o dia rindo!



Bom, é isso. Inferno astral acabou e que mais um ano de vida comece!!

11 de janeiro de 2012

Chamonix-Mont-Blanc

Chamonix é uma cidadezinha francesa com 10.000 habitantes e famosa no mundo todo por suas estações de esqui. Fica a 250 km de Milão, aos pés do Mont Blanc, a montanha mais alta Europa, segundo a Wikipedia. Mais alta ou menos alta, não importa. É uma montanha maravilhosa.

Teve um feriado aqui na Itália que caiu numa sexta-feira. Crueldade isso, né? Tivemos que fazer as malas e viajar! Nosso objetivo era ver neve caindo do céu. Eu e as crianças nunca havíamos visto neve caindo do céu. E, como a neve na Itália está escassa neste inverno, resolvemos mudar de País. Marido conferiu a previsão do tempo que garantia neve em Chamonix. Então, resolvido! É para lá que vamos!

Saímos de casa cedinho no feriado. A estrada estava ótima. Bem tranquila. Cheia de túneis. Quando chegamos na fronteira com a França, foi necessário pagarmos um pedágio (beeeem salgadinho - $49 ida e volta) para atravessarmos o túnel do Mont Blanc. Dentro dele, os carros devem manter uma distância de, pelo menos, 150 m e devem andar, no máximo, a 70 km/h. Tudo para evitar acidentes. São mais de 11 km de túnel, imagina um acidente por ali...



Interessante foi a mudança no clima e na paisagem. Na Itália, com a falta da neve e as árvores peladas após o outono, a paisagem era marron e a temperatura estava bem agradável, em torno dos 6o.C. Ao entrarmos na França, ficou tudo branco e a temperatura caiu para -3o. E tinha neve caindo do céu! Duda, na maior inocência, olha pela janela e pergunta: "nós chegamos no Pólo Norte, mamãe?". Gargalhada geral!


Após atravessar o túnel, chegamos rapidinho a Chamonix. Fomos direto para o hotel. Ao fazermos o check in, a atendente perguntou de onde éramos. Guto disse que éramos do Brasil, portanto, brasileiros. Depois, ela pediu nossos documentos. Entregamos as identidades italianas. Aí, foi um nó na cabeça da francesa. Ela olhava a identidade, olhava para o Guto, olhava para a identidade. De repente, um diálogo surreal aconteceu:

Atendente: Mas seu nome, Montella, é italiano. Então, você é italiano!
Marido: Meu sobrenome realmente é italiano, mas eu sou brasileiro.
Atendente: Não. Você é italiano, seu nome é italiano!
Marido já meio irritado: Estou dizendo que não, sou brasileiro. Tenho certeza disso! Meu sobrenome é italiano, mas eu sou do Brasil! Brasil! Please, trust me!!!
Atendente desconfiada: Ok...I trust you.

Eu acho que ela está em dúvida até hoje!

Bom, deixamos as malas, colocamos roupas mais adequadas ao frio e rua! Fomos conhecer a cidade. É uma cidade bem pequena, mas muito movimentada. Tinha gente para todo lado carregando esquis e snowboards nos ombros. As pessoas ficam paradas nas estações de ônibus já vestidas, dos pés à cabeça, com as roupas de esqui! Passam ônibus de meia em meia hora para as várias estações de esqui que existem no Mont Blanc. Como era nosso primeiro dia, só passeamos mesmo e brincamos muito na neve!

Na varanda do nosso quarto! Eles se vestiram e já começaram a brincar!

Na saída do estacionamento

E começaram a fazer bolas de neve

E as bolas foram aumentando...


Rua no centro. Cheia de lojinhas e restaurantes

E as bolas não paravam de crescer!
Rodamos muito e resolvemos almoçar lá pelo centro. Escolhemos, escolhemos e fomos num restaurante que, à primeira vista, parecia legal, mas o atendimento era péssimo. Um francês mal educado, super grosseiro que nem olhava para nós. Não sei porque, somos tão bonitinhos....Nos revoltamos e só as crianças comeram, pois logo que chegamos já fomos pedindo o pratinho deles e não era possível cancelar...

Depois, demos mais uma volta. De repente, as crianças saíram correndo para uma montanha de neve! Quando olhei para cima, eles estavam no jardim de um hotel, estirados na neve e fazendo anjinhos. Muito bonitinho!

Dá pra resistir a um jardim desses?
E gente, como caia neve do céu! Muita! Nos 3 dias em que estivemos por lá, nevou! Inesquecível! Fim de tarde, mais brincadeiras no parquinho do hotel e depois uma piscina quase quentinha por que ninguém é de ferro!




Jantamos no hotel mesmo, pois os pequenos estavam bem acabadinhos e no dia seguinte iriam esquiar. Por sinal, nosso hotel era ótimo. É naquele esquema casinha, com quarto, banheiro, sala e cozinha toda equipada. Não servem café da manhã, mas é possível encomendar pães frescos que são entregues nos quartos. Nós fomos ao Carrefour mais próximo, pois optamos por comprar várias coisinhas para nosso café e lanchinhos. Deu muito certo. O hotel é num estilo faça você mesmo. Não tem arrumação de camas ou troca de toalhas. Se você quiser lençóis esticados, faça você mesmo! Para quem tiver interesse em ir a Chamonix, fica a dica de um hotel limpo, amplo, com piscina, parquinho, garagem coberta, excelente restaurante e atendimento: Résidence La Cordée.

Hotel por fora

E por dentro

Efeito devastador pós neve e piscina!

Tiveram que ser acordados para o jantar
Por sinal, garagem coberta é fundamental na neve. Vimos um carro que devia ter um metro de neve por cima. Só não sei como o dono o tirou de lá. Dá uma espiada.


No dia seguinte, fomos para a estação de esqui de Argentiere. Muito bacana. Não é preciso pegar bondinho, cadeirinha, trenzinho. Nada. Você aluga os equipamentos, anda 200 metros e está na montanha do Piou Piou. Esquiaram o marido, Duda e Dudu. Eu fiquei como assistente do instrutor, catando as pessoas da minha família que desabavam na neve! Estava muito frio (- 11o. C) e no meio da aula precisei tomar um chocolate quente para não virar picolé! Foi divertidíssimo e eles se saíram muito bem. Fizeram 2 horas de aula com um francês chamado Bruno que falava muito bem inglês. Treinaram todo o tempo na montanha do Piou Piou. Marido mandou tão bem que "dominou" a piou piou. Disse que já está pronto para a do Pica Pau ou do Frajola! As crianças já descem a montaninha sozinhas e sabem frear! Questão de sobrevivência!









Depois da aventura, fomos almoçar no centro de Chamonix. Escolhemos muito bem dessa vez! O restaurante era muito legal e a comida, deliciosa. Eu e marido fomos de um prato tradicional por aquelas bandas: raclete! Delícia! Delícia, assim você me mata....Brincadeirinha. É que essa música toca muito aqui na Itália! Lembrei de uma amiga minha, a Lulugolms, que ama raclete! Um absurdo ter uma amiga de toda a vida, louca por raclete, e eu nunca ter experimentado! Adorei! Queria comprar a racleteira do restaurante!


Meus filhotes, super tradicionais, foram de carne com fritas. Adoraram. Saímos, passeamos um pouquinho e voltamos para o hotel. As crianças foram para a varanda brincar com a neve. Impressionante como criança tem energia, né?

No dia seguinte, só deu tempo de brincar um pouquinho e  já era hora de voltarmos para casa! Ainda deu tempo de construírem um boneco de neve lindão.



Atravessamos o Mont Blanc e a temperatura subiu para inacreditáveis 15o! Na Itália, já estamos na primavera...

8 de janeiro de 2012

O último dia

Nosso último dia em Roma foi de chuva. Não que tenha estragado o passeio, mas dificultou bastante. Marido foi cedo para o trabalho e eu fui com as crianças para a Piazza Spagna. Eu havia dito a eles que era uma das praças mais bonitas da Itália e a expectativa deles era grande. Chegamos, demos uma volta na praça que estava sem flores nas escadas, com muitas poças d'água, muitos carros de polícia parados, muita gente andando para um lado e para outro, causando uma sensação de tumulto. Nos posicionamos para uma foto e Duda comenta: "Não achei muito bonita, não". E não é que ela estava certa? Também não achei...


Mas, a nossa aventura estava só começando...Depois da foto, Duda começou a falar que precisava muito ir ao banheiro. Muito, muito, muito. Alguém sabe onde tem banheiro na Pizza Spagna? Eu também não. Comecei a procurar por restaurantes abertos. Nenhum. Achamos um bar/café que estava com as portas fechadas, mas como eu vi duas moças sentadas bebendo alguma coisa, resolvi entrar. Comecei a procurar por um garçon, gerente, proprietário, alguém que pudesse autorizar a ida da criança ao bannheiro. Nada. Ninguém. Duda se contorcia dizendo que precisava muito ir ao banheiro. Achei a porta e falei a ela que podia entrar e quando achássemos a pessoa do bar, eu explicaria a situação. Entra, passa baby wipes, forra e lá foi ela fazer o número 2!

Nisso, o Dudu começa a gritar que também queria, que estava apertado! E eu não acreditava que isso estava acontecendo....O banheiro era o seguinte: uma porta de correr que,  ao abrir, dava para mais 2 portas lado a lado (uma para meninos e outra para meninas) e uma pia. Enquanto todos os meus filhos estavam no banheiro, fechei a porta de correr. Nisso, Duda grita: "Mãe, acabei!". Quando começo a  abrir a porta dela, Dudu grita: "Mãe, mãe, mãe, eu estou preso!!!". Preso, como assim?! Enquanto eu me dirigia à porta da Duda, ele trancou a porta por dentro e não conseguia abrir! Quem conhece o Dudu sabe que ele é mega dramático e grita muito alto quando fica agoniado. Eu tentava girar um pino (como a cabeça de um parafuso) que tinha do lado de fora e nada. Nisso, Duda gritava que já tinha acabado. Pedi ao Dudu que esperasse que iria limpar a Duda rapidinho e voltava. E ele gritava: "Não, mãe, eu tô preeeeeso! Não vaaaaai!". Parecia que eu ia sair do bar tamanho o desespero do menino! Limpei a Duda enquanto conversava alto com Marcello para ele se acalmar. Ele berrava e tentava girar a chave desesperadamente. Pus a Duda para lavar a mão e fui para a porta dele. Tentávamos girar juntos (eu o pino e ele a chave) e nada! E ele berrava! Nisso, a Duda pôs tanto sabão na mão que a pia parecia uma montanha cheia de neve! Eu só pensava: "Calma, vai passar. Isso, na verdade, não está acontecendo, isso não está acontecendo, isso não está acontecendo...".

Vocês se lembram de que ninguém do bar sabia que nós estávamos ali, né? Pois é, de repente, um italiano mega mau humorado abre a porta de correr e pergunta o que está acontecendo ali. Eu comecei a falar rápido em todos os idiomas que conheço. Falava que não tinha ninguém e que as crianças precisavam ir ao banheiro e que eu procurei alguém, procurei mesmo e não tinha ninguém e eu levei os dois ao banheiro e não tinha ninguém e eu tinha procurado alguém e não tinha ninguém e, agora, meu filho estava preso! 

O italiano - com cara de poucos amigos não disse uma palavra - saiu do banheiro e voltou em 30 segundos com uma chave de fenda. Girou e abriu as portas da esperança! Marcello olhou para nós dois e disse na maior tranquilidade em italiano: "Que bom, agora eu vou fazer cocô!!" e fechou a porta! Eu só olhei para o homem, morta de vergonha, e agradeci.

Depois da saga do banheiro, fomos dar uma volta pelas redondezas. Eu queria ir a uma Galleria que tinha visto no dia anterior, mas como sou super localizada, fui parar na Fontana di Trevi! Sem problemas, já que estamos por aqui, vamos fazer pedidos e almoçar! As crianças quiseram ir ao Mc Donalds. Lotado. Arrumei uma mesa ao lado dos caixas. Eles ficaram ali e eu fui para a fila. Eram 5 caixas e 5 filas. Aí, chega um italiano com a filha e fica ao meu lado. Não entendi, mas eu estava na fila e ali continuei. Quando o rapaz que estava na minha frente pegou o lanche e saiu, o "sem fila" pulou na minha frente e começou a fazer o pedido! Não acreditei! Perguntei à atendente se era uma fila única ou não. Ela disse que sim. Eu disse que aquele senhor não estava na fila. Ai, aconteceu o inacreditável! O homem se vira pra mim e diz: "Io ho fatto la mia fila" (eu fiz a minha fila!). O que? Meu sague ferveu e não deixei barato, não. Eu pareço educadinha à primeira vista, mas na verdade existe uma barraqueira aqui dentro! "O que? A tua fila? Quem você pensa que é? A tua fila? A que vale aqui é a minha fila!" e passei na frente e fiz meu pedido. Depois, fiquei pensando que tipo de valor esse pai passa para a filha... Que ela pode e deve tentar tirar vantagem nas situações? Que eles são melhores que o restante do planeta e não precisam ficar numa fila? Cansei dessa confusão mental que existe por aqui quando tem uma fila! Vou fazer a minha parte e ensiná-los que fila é importante deve ser respeitada! Começo amanhã!

Bom, ainda demos uma volta pela cidade e já era hora de encontraramos o marido para voltarmos para Milão. Apesar de ter sido um dia agitado, foi legal! Passear por Roma é sempre maravilhoso! Com banheiro, sem banheiro e até com fila furada!

5 de janeiro de 2012

Vaticano e Adjacências

Fomos ao Vaticano no nosso segundo dia em Roma. Nós e todos os italianos, espanhóis, ingleses, americanos e, claro, chineses do mundo!! Estava lotado!! Tinha missa do Papa e só nós não sabíamos disso.

Eu tinha que acender uma vela para São Pedro por causa de uma promessa que minha mãe fez pra mim, mas com relação a isso, deu tudo errado. Esqueci em casa a vela que minha mãe comprou especialmente para essa ocasião. Até aí, tudo bem. resolvi que não iria me estressar e iria comprar uma vela comum e acendê-la dentro da Basílica. Só que, agora, não pode mais acender velas lá dentro. Eu aguento? Não tem mais nenhum lugarzinho com velinhas para Jesus, Nossa Senhora, Santos e afins. Até perguntei para uns seguranças....e nada. Bom, o jeito foi bater um papo cabeça com São Pedro que estava em cima da porta sagrada. Expliquei a situação e prometi que acenderia a tal vela no Duomo de Milão e que esperava que ele fosse sensível o suficiente para compreender minha situação. Infelizmente, santos não dão feedback imediato e não sei se a resposta foi sim ou não. Vou fazer a minha parte e ver o que acontece.

Mas, o mais importante era a tal missa do Papa. Não, não o vi pessoalmente, só pelo telão. Ele estava numa janela e tinha uma estátua bem no meu campo de visão, mas calculei e sei que fiquei a 200 metros de distância dele. Adorei! Não sou católica. Sou espírita, mas frequentei muito tempo a igreja. Meus pais, também espíritas, sempre me deram muita liberdade para conhecer e decidir minhas crenças. Frequentei igreja evangélica, messiânica e católica. Fiquei no espiritismo por ser uma religião que respeita os outros e suas crenças seja ela qual for. Além disso, o espiritismo me deu algumas respostas com muito mais lógica e coerência do que as demais. Além de não ser católica, tenho sérias restrições com a igreja, mas houve uma certa emoção saber que eu estava ao lado do Papa. Nem sei explicar o porquê. Talvez por ele ser o astro-mor de uma entidade que tem milhões de defeitos, mas consegue se manter viva a tanto tempo e atrai, ainda, tantas pessoas. Ver o Papa foi bacana, mas a multidão que ele atraiu não foi legal não...muvuca total!


Depois da missa, fizeram uma fila gigantesca para entrar na Basílica e 30 minutos depois, nós estávamos na porta!


Andamos por todo o interior da Igreja. Vimos a Pietá, os altares, a porta sagrada, um presépio lindinho. As crianças se benzeram na água, viram a placa com o nome de todos os Papas que já existiram e, claro, fizeram mil perguntas!






Eu queria ver o túmulo do João Paulo II e Guto que havia ido à Basílica em setembro de 2010, me disse que a entrada era por fora. Saímos e perguntamos a um segurança sobre as tumbas. Ele nos disse que haviam mudado e a entrada era dentro da Igreja. Voltamos. Descemos. Vimos todos os Papas do mundo. Quando chegamos no local do JP II, nada. Saímos. Perguntamos e um rapaz falou que, após a beatificação, ele foi transferido para dentro da Igreja. Entramos de novo. procuramos e encontramos. Está do lado direito de quem entra, numa sala fechada por cortinas cinzas. Não tem estátua, imagem, nada. Só o túmulo mesmo e lotado. Ele, sem dúvida, foi um Papa muito popular. Vimos e saímos pela milésima vez. Aí, resolvemos subir na cúpula. Entramos na fila e compramos os tickets. Existem duas opções: elevador + escada (320 degraus) que sai por 7 euros. E só escada (550 degraus) que custa 5. Crianças não pagam. Como estávamos com os dois, resolvemos pegar o kit elevador e escada.

Quando estávamos para entrar no elevador, Guto resolveu brincar com a Duda - que tem pavor da Torre do Terror da Disney (aquele brinquedo que o elevador despenca!) - e disse para ela que este era igual e que o elevador iria cair. Ela virou para ele e disse "eu tô fora!", virou as costas e começou a voltar. Foi muito engraçado. Explicamos a ela que era brincadeira e ela topou entrar. O problema foi na segunda etapa. As escadas vão ficando cada vez mais apertadas e, como se trata de uma cúpula, vai ficando torta também. Quem conhece Dudinha sabe da potência do choro da garota. é inversamente proporcional ao tamanho dela! E ela começou a berrar!! A escada, que estava lotada, parou para olhar pra gente. Super agradável a nossa subida!


  
No final ainda tem uma escadinha em caracol que mal cabe nosso pé e uma corda para nos segurarmos e não cairmos. Não é para qualquer um! Marcello achou a aventura bem divertida. Lá em cima é lindo, mas estava tão cheio e Duda tão apavorada que ficamos muito pouco. Algumas fotos e começamos o processo de descida.




Ainda queríamos ir à Capela Sistina, mas os Museus do Vaticano são gigantescos e achamos que seria demais para os pequenos. Como eu e marido já conhecíamos, deixamos para levá-los numa outra oportunidade.

Saímos do Vaticano e seguimos em direção ao Castello Sant'angelo, mas no meio do caminho tinha uma pista de patinação, tinha uma pista no meio do caminho, já dizia o poeta. E a parada foi obrigatória!


Saímos de lá e fomos para o Hard Rock Café e...era longe, longe, longe. Eu acho que, à medida que nós andávamos, ele se afastava mais um pouquinho. Era criança no colo, de cavalinho no ombro, sentada na calçada, gritando que queria taxi!! Até que chegamos!! E que fome!! Comemos muito. Lugar bacana, barulhento, mas só música legal. Tem kit de desenho para os pequenos e menu infantil. Fomos todos de sanduíche menos o marido que foi na tradicional Baby Back Ribs.




Comeu, morreu! Hotel e cama!

Não perca as cenas do próximo capítulo!