Chegamos na estação de trem e fomos
direto para o hotel Novotel Brussels Centre Tour Noire. Bem no centro e de
fácil acesso a várias atrações turísticas da cidade. Deixamos as malas e rua!
Nossa primeira
parada foi a Grand Place, a praça central de Bruxellas. É, sem dúvida, uma das
praças mais lindas da Europa. Ali, você encontra a Maison du Roi (a residência
do Rei), a prefeitura (Hotel de Ville), e as Guildhalls (casa das corporações,
são várias casinhas estreitas, pontudas e charmosas). Como era quase inverno,
não vimos o famoso tapete de flores que é colocado bem ao centro da praça a
cada dois anos, no mês de agosto. Motivo pra voltar!
A praça é linda
demais e tem um posto turístico onde é possível pegar mapas para facilitar o
deslocamento na cidade.
Basta seguir pelas
ruas ligadas à praça que você irá encontrar várias atrações. Aliás, fizemos
praticamente tudo a pé. Só para ir à Mini Europa e Atomium que é preciso pegar
o metrô. Nosso primeiro objetivo era achar o Manekken Pis. É uma fonte
pequena (1 metro de altura!), em bronze, de um menininho fazendo xixi. Por
incrível que pareça, trata-se de um
dos símbolos da cidade. O menininho troca de roupa sempre e suas roupitchas
podem ser vistas no Musée de La Ville, lá na Grand Place. Ouvi falar que existe
a Jeanneke Pis, a irmão do Manekken, que fica agachada fazendo xixi. Parece que
um grupo feminista exigiu igualdade de
gênero nos monumentos da cidade. Acho válido!
Ali do lado do menininho existem
várias lojas de chocolates e waffles! Eu comi um waffle de nutella nesse dia e
estava divino!
No caminho para a fonte, ainda
encontramos uma estátua de um homem deitado, Everard´t Serclaes. A estátua fica
pendurada em uma parede e dizem que dá sorte passar a mão nela. Por via das
dúvidas, todos nós passamos!
Na volta para a Grand Place, paramos
no Hard Rock Café, mais para nos aquecer do que por curiosidade. Ai, que
quentinho lá dentro. Aproveitamos para tomar uma cerveja e levar as crianças ao
banheiro. Saímos de lá e fomos para o lado contrário, em direção à Catedral de
Bruxelas (Saint Michel et Gudule). Igreja gótica linda! Por dentro e por fora!
Seguimos até o Palácio Real e, no
caminho, entramos no Parc de Bruxelles Warandee que fica bem em frente ao
palácio. Gracinha de parque. Super arborizado.
Na volta para a Grand Place, passamos
por um lugar fechado, cheio de lojinhas. Uma gracinha, mas não faço ideia do nome.
Passamos também por uma rua repleta de restaurantes e bares, mas queríamos
mesmo era ver a Grand Place iluminada e seguimos direto para lá. Valeu a pena!
Linda demais!
Fomos para o hotel tomar um banho e
resolvemos jantar por lá mesmo. Que delícia de comida! Super recomendo!
No dia seguinte, acordamos cedo para
irmos para a Mini Europa. Criancinhas estavam enlouquecidas para conhecer.
Pegamos o metrô bem perto do hotel e fomos. E é longe. Muito. Depois de uns 20
minutos e já totalmente fora da cidade, chegamos à estação indicada pela moça
da recepção do hotel (ela ferrou com a gente! Hahahaha). Descemos. Nada. Não
tinha nada ao redor. Somente umas casinhas. Marido foi na frente, eu e crianças
atrás, tentando achar uma alma para nos indicar o caminho. Nada. Depois de
andar muito, achamos uma placa que indicava a Mini Europa do outro lado da
rodovia!! A moça gente boa da recepção, além de indicar a estação errada,
indicou a direção errada do trem. Passamos quase meia hora caminhando até
acharmos. E tinha uma estação bem na frente!!!
Neste complexo, tem o Atomium e a Mini Europa.
O Atomium, criado em 1958 para a Feira
Mundial de Bruxelas, é uma estrutura metálica que representa uma molécula de
ferro ampliada 165.000 milhões de vezes. Vale a pena dar uma passadinha
pelo local para, pelo menos, ver a atração do lado de fora. Foi isso o que
fizemos! É claro que quem quiser pode visitar a molécula gigante por dentro e
passear pelas esferas. Deve ter uma bela
vista panorâmica de Bruxelas do alto do monumento.
Na Mini Europa encontram-se réplicas em miniatura de edificações famosas
da Europa, reproduzidas perfeitamente, em escala 1:25. O local é aberto
e bem menor do que eu esperava. Como tem a superfície irregular, algumas
miniaturas ficam em locais mais altos que outras. Existe um caminho para
seguirmos, garantindo que passemos por tudo, sem deixar nada para trás, muito
prático. E, além disso, é possível ver e admirar o Atomium de dentro do parque!
Gostamos bastante, mas achei bem vazio e com um ar de abandonado. Não que
não tenha valido a pena, valeu demais! Meus pequenos amaram tudo, mas parecia
que já tinha sido melhor no passado, sabe? A lanchonete estava às moscas e a
comida era bem estranha...não indico comer por ali, não. Depois de rodarmos
tudo, voltamos para o hotel. Havia prometido às crianças que iríamos aproveitar
a piscina quentinha, que de quentinha tinha muito pouco, mas as crianças
aproveitaram. Repetimos o jantar no hotel e cama.
Dia seguinte, tínhamos somente algumas
horas antes de irmos para o aeroporto pegar nosso voo para Berlim. Demos uma
volta rápida pelo centro novamente e entramos num restaurante japonês, ao lado
do hotel, para almoçar. Como as crianças já haviam comido um sanduíche,
explicamos para a garçonete que só comeríamos eu e marido. Pra que?! A mulher
não conseguia entender...como assim? Vão sentar 4 e só vão comer 2? Ela chamou
um garçon que também não entendeu e os dois chamaram o dono. Explicamos que as
crianças já tinham comido e que seríamos só eu e marido. Ele disse que tudo
bem, mas que se as crianças provassem qualquer coisa, e ele iria ficar de
olho!, pagariam! Eu não sei porque aceitamos aquilo e ficamos. Depois, fiquei
pensando no absurdo do que o cara disse para nós!! Se alguém for por aquelas
bandas e passar num restaurante japonês, ao lado do Novotel Brussels Centre Tour Noire, NÃO
ENTRE!!!!
Saímos de lá,
pegamos as malas no hotel e seguimos para o aeroporto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário