19 de fevereiro de 2015

Bruxelas

Ô terra boa de vento! Nossa! Como venta! E era um vento frrrriiio...que doía!  Mas, como tínhamos apenas dois dias por lá, não seríamos derrubados por um ventinho!

Chegamos na estação de trem e fomos direto para o hotel Novotel Brussels Centre Tour Noire. Bem no centro e de fácil acesso a várias atrações turísticas da cidade. Deixamos as malas e rua!

Nossa primeira parada foi a Grand Place, a praça central de Bruxellas. É, sem dúvida, uma das praças mais lindas da Europa. Ali, você encontra a Maison du Roi (a residência do Rei), a prefeitura (Hotel de Ville), e as Guildhalls (casa das corporações, são várias casinhas estreitas, pontudas e charmosas). Como era quase inverno, não vimos o famoso tapete de flores que é colocado bem ao centro da praça a cada dois anos, no mês de agosto. Motivo pra voltar!
 

 

A praça é linda demais e tem um posto turístico onde é possível pegar mapas para facilitar o deslocamento na cidade.

Basta seguir pelas ruas ligadas à praça que você irá encontrar várias atrações. Aliás, fizemos praticamente tudo a pé. Só para ir à Mini Europa e Atomium que é preciso pegar o metrô. Nosso primeiro objetivo era achar o Manekken Pis. É uma fonte pequena (1 metro de altura!), em bronze, de um menininho fazendo xixi. Por incrível que pareça, trata-se de um dos símbolos da cidade. O menininho troca de roupa sempre e suas roupitchas podem ser vistas no Musée de La Ville, lá na Grand Place. Ouvi falar que existe a Jeanneke Pis, a irmão do Manekken, que fica agachada fazendo xixi. Parece que um grupo feminista exigiu  igualdade de gênero nos monumentos da cidade. Acho válido!
 
 

Ali do lado do menininho existem várias lojas de chocolates e waffles! Eu comi um waffle de nutella nesse dia e estava divino!  
 

 

No caminho para a fonte, ainda encontramos uma estátua de um homem deitado, Everard´t Serclaes. A estátua fica pendurada em uma parede e dizem que dá sorte passar a mão nela. Por via das dúvidas, todos nós passamos!
 
 

Na volta para a Grand Place, paramos no Hard Rock Café, mais para nos aquecer do que por curiosidade. Ai, que quentinho lá dentro. Aproveitamos para tomar uma cerveja e levar as crianças ao banheiro. Saímos de lá e fomos para o lado contrário, em direção à Catedral de Bruxelas (Saint Michel et Gudule). Igreja gótica linda! Por dentro e por fora!
 
 

Seguimos até o Palácio Real e, no caminho, entramos no Parc de Bruxelles Warandee que fica bem em frente ao palácio. Gracinha de parque. Super arborizado.
 
 

Na volta para a Grand Place, passamos por um lugar fechado, cheio de lojinhas. Uma gracinha, mas não faço ideia do nome. Passamos também por uma rua repleta de restaurantes e bares, mas queríamos mesmo era ver a Grand Place iluminada e seguimos direto para lá. Valeu a pena! Linda demais!
 

 

Fomos para o hotel tomar um banho e resolvemos jantar por lá mesmo. Que delícia de comida! Super recomendo!

No dia seguinte, acordamos cedo para irmos para a Mini Europa. Criancinhas estavam enlouquecidas para conhecer. Pegamos o metrô bem perto do hotel e fomos. E é longe. Muito. Depois de uns 20 minutos e já totalmente fora da cidade, chegamos à estação indicada pela moça da recepção do hotel (ela ferrou com a gente! Hahahaha). Descemos. Nada. Não tinha nada ao redor. Somente umas casinhas. Marido foi na frente, eu e crianças atrás, tentando achar uma alma para nos indicar o caminho. Nada. Depois de andar muito, achamos uma placa que indicava a Mini Europa do outro lado da rodovia!! A moça gente boa da recepção, além de indicar a estação errada, indicou a direção errada do trem. Passamos quase meia hora caminhando até acharmos. E tinha uma estação bem na frente!!!

Neste complexo, tem o Atomium  e a Mini Europa.

O Atomium, criado em 1958 para a Feira Mundial de Bruxelas, é uma estrutura metálica que representa uma molécula de ferro ampliada 165.000 milhões de vezes. Vale a pena dar uma passadinha pelo local para, pelo menos, ver a atração do lado de fora. Foi isso o que fizemos! É claro que quem quiser pode visitar a molécula gigante por dentro e passear pelas esferas. Deve  ter uma bela vista panorâmica de Bruxelas do alto do monumento.



Na Mini Europa encontram-se réplicas em miniatura de edificações famosas da Europa, reproduzidas perfeitamente, em escala 1:25. O local é aberto e bem menor do que eu esperava. Como tem a superfície irregular, algumas miniaturas ficam em locais mais altos que outras. Existe um caminho para seguirmos, garantindo que passemos por tudo, sem deixar nada para trás, muito prático. E, além disso, é possível ver e admirar o Atomium de dentro do parque! Gostamos bastante, mas achei bem vazio e com um ar de  abandonado. Não que não tenha valido a pena, valeu demais! Meus pequenos amaram tudo, mas parecia que já tinha sido melhor no passado, sabe? A lanchonete estava às moscas e a comida era bem estranha...não indico comer por ali, não. Depois de rodarmos tudo, voltamos para o hotel. Havia prometido às crianças que iríamos aproveitar a piscina quentinha, que de quentinha tinha muito pouco, mas as crianças aproveitaram. Repetimos o jantar no hotel e cama.
 



 

Dia seguinte, tínhamos somente algumas horas antes de irmos para o aeroporto pegar nosso voo para Berlim. Demos uma volta rápida pelo centro novamente e entramos num restaurante japonês, ao lado do hotel, para almoçar. Como as crianças já haviam comido um sanduíche, explicamos para a garçonete que só comeríamos eu e marido. Pra que?! A mulher não conseguia entender...como assim? Vão sentar 4 e só vão comer 2? Ela chamou um garçon que também não entendeu e os dois chamaram o dono. Explicamos que as crianças já tinham comido e que seríamos só eu e marido. Ele disse que tudo bem, mas que se as crianças provassem qualquer coisa, e ele iria ficar de olho!, pagariam! Eu não sei porque aceitamos aquilo e ficamos. Depois, fiquei pensando no absurdo do que o cara disse para nós!! Se alguém for por aquelas bandas e passar num restaurante japonês, ao lado do Novotel Brussels Centre Tour Noire, NÃO ENTRE!!!!

Saímos de lá, pegamos as malas no hotel e seguimos para o aeroporto.

 

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