9 de julho de 2013

Cruzeiro - Parte 3

Grécia, baby!! É incrível a cor do mar da Grécia. Um azul maravilhoso, forte, sólido. Um mar que te convida, sabe? Se eu não tivesse medo de mar acho que me jogava do navio!

Meus pais já haviam comprado a excursão para visitar Olimpia e partiram cedo com a galera espanhola/brasileira. Eu e marido queríamos ir à praia e resolvemos nos libertar dos grupos. A melhor coisa que fizemos. Primeiro que, para ir de excursão, o horário de saída do navio é praticamente o mesmo para todo mundo. Imagina quase 5.000 pessoas saindo ao mesmo tempo por 4 portinhas?! Filas nas escadas até o sétimo andar! Parecia boiada. Não quero nem pensar como não foi o café da manhã neste dia! O Digão* devia estar bombando! 

Eu, marido e crianças fomos tomar café depois da "boiada". Tranquilo. Saímos tranquilamente do navio também. Na saída, tinha uma fila de taxi e uma moça muito gentil fechando os passeios com os anti-excursões. Falamos a ela que queríamos ir à praia. Ela explicou como seria e ofereceu irmos a Olímpia também. Disse que o motorista nos levaria, primeiro a Olimpia, nos esperaria por 1 hora e nos levaria direto para a praia ou para o centrinho de Katakolon, conforme nossa vontade. Avaliamos a proposta e aceitamos. Afinal, ir a Katakolon e não ir à Olímpia, seria sacrilégio com os deuses gregos.

São apenas 33 km de distância, numa estrada bem boazinha. Nosso taxista não falava inglês. Só o básico para não perder de vista os turistas dele: "one hour, here, taxi 72, one hour, houndred meters buy ticket, one hour, here". Fim da conversação.

A desvantagem de não ir com um guia é não ter aguém pra explicar o que já foi tudo quanto é ruína que se vê por lá. Mas, tiramos muitas fotos, esticamos o orelhão para ouvir alguns guias que estavam com grupos e depois olhamos na internet. Simples. 

Compramos o ingresso a 6 euros, crianças não pagam. Olímpia foi a cidade onde começaram os jogos olímpicos. Emocionante ir à arena. Meus filhotes até correram por lá!

Outra coisa bacana é o Templo de Zeus, centro religioso construído mais de 400 anos a.C e considerado uma das 7 maravilhas do mundo antigo. Mas, não vá esperando muita coisa inteirinha, não. É ruinão mesmo. Minha mãe disse que a fala da guia sempre começava com "aqui era....". Mas, vale a visita. Uma hora é suficiente para rodar tudo. Mas, se você for ler todas as plaquinhas de todas as ruínas, separe um dia inteiro. Além do sítio arqueológico, ali perto tem o museu arqueológico, mas nós não fomos, pois tínhamos que voltar ao taxi 72.


É tudo muito explicadinho por lá



Entrada na arena Olímpica


Não tinham arquibancadas e só os homens competiam
Templo de Zeus


Templo de Zeus
Uma coisa que fiquei impressionada foi com o centrinho de Olímpia. É uma graça. Com hotéis, lojas e restaurantes, é possível passar a noite por lá e desfrutar um pouco mais as coisas que os deuses Gregos protegeram.

Saímos de Olímpia e fomos direto para Katakolon. O calor estava absurdo e não teríamos muito tempo para a praia, pois às 14:30 tínhamos que estar no navio. A rua pertinho do porto é cheia de lojas e restaurantes e me lembrou muito Alcudia, em Maiorca. Adorei. Rodamos bastante. Compramos um monte de tralhinhas e fomos para um boteco repor as energia. Lá, a Coca Cola também coloca nomes nas latinhas. Difícil é pronunciá-los!







Chegamos no navio e fomos almoçar. Depois, piscina. À noite, jantar. Só que era a tal famosa "noite do comandante". O traje? Gala. Marido se revolta com essas coisas. Ele trabalha todo dia de terno e as férias significam liberdade pra ele, inclusive das roupas do trabalho. Vestir terno em pleno verão e de férias? Nem pensar. Com muito custo, o convenci a levar uma calça e um blazer na mala. Mas, ele se rebelou e não vestiu. Era o único de bermuda no navio todo! E o povo leva a sério esse negócio. Tinha gente que parecia que estava indo a um casamento. Eu fui de longo, mas um longo de verão. As criancinhas foram arrumadinhas, mas não para o nível da galera. Na verdade, essa tal noite do capitão, nada mais é do que um coquetel com hora marcada, em turnos, em que a galera pode beber um prosseco gratuito e tirar uma foto com o "dono" do navio. E isso, aparentemente, é muito bom. Nós estávamos arrumados, mas não com roupas de gala. Não fomos no coquetel e muito menos tiramos foto. E a noite foi ótima! Achamos um deck com uma vista linda. Jantamos e depois fomos para um bar/discoteca, achamos uma pista de boliche, tomamos um drinque e depois fomos para a parte das lojinhas, espiar os preços.

Em cada lugar tem uma pessoa ou banda tocando. Dudinha e meu pai aproveitaram para treinar uns passos de dança!




A filha da Gretchen, que trabalhava na boite
do Russo, tava lá, cantando






FIM do dia 3! Gostaram?

3 comentários:

  1. os relatos estão cada vez melhores. Estou adorando e lembrando de tudo, Até de coisas que não prestei muita atenção.
    Estou ansiosa pela Turquia. Ana Célia

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  2. Nossa Sheyla que delicia.... tudo tao lindo!!!
    a Criatura vive falando de ir conhecer a Grecia, mas eu nunca tinha me empolgado tanto. Com o seu relato, parece legal. :)
    Nossa que linda a foto da Duda naquele por do sol.... com aquele mar.... lindo, lindo.
    Eu fiquei pensando uma coisa... e vou fazer uma pergunta besta, mas nao consigo parar de pensar...
    COMO VOCES FAZEM PRA NAO SE PERDEREM DENTRO DO NAVIO??? hahahah
    Parece grande demaaaaais.... e a cada dia voce conta de um pedaço que nao conhecia.... hahahaha
    Beijos!

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    1. Gisa!! Vc aabe que me perdi algumas vezes? Hahahaha na parte das cabines é tudo muuuuito igual! Fui varias vezes para o lado errado! Ainda bem que o marido tem GPS interno e me guiava! É grande demais: 18 anadares!! Vai pra Grecia, sim! É limda demais!! Bj

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