5 de janeiro de 2012

Vaticano e Adjacências

Fomos ao Vaticano no nosso segundo dia em Roma. Nós e todos os italianos, espanhóis, ingleses, americanos e, claro, chineses do mundo!! Estava lotado!! Tinha missa do Papa e só nós não sabíamos disso.

Eu tinha que acender uma vela para São Pedro por causa de uma promessa que minha mãe fez pra mim, mas com relação a isso, deu tudo errado. Esqueci em casa a vela que minha mãe comprou especialmente para essa ocasião. Até aí, tudo bem. resolvi que não iria me estressar e iria comprar uma vela comum e acendê-la dentro da Basílica. Só que, agora, não pode mais acender velas lá dentro. Eu aguento? Não tem mais nenhum lugarzinho com velinhas para Jesus, Nossa Senhora, Santos e afins. Até perguntei para uns seguranças....e nada. Bom, o jeito foi bater um papo cabeça com São Pedro que estava em cima da porta sagrada. Expliquei a situação e prometi que acenderia a tal vela no Duomo de Milão e que esperava que ele fosse sensível o suficiente para compreender minha situação. Infelizmente, santos não dão feedback imediato e não sei se a resposta foi sim ou não. Vou fazer a minha parte e ver o que acontece.

Mas, o mais importante era a tal missa do Papa. Não, não o vi pessoalmente, só pelo telão. Ele estava numa janela e tinha uma estátua bem no meu campo de visão, mas calculei e sei que fiquei a 200 metros de distância dele. Adorei! Não sou católica. Sou espírita, mas frequentei muito tempo a igreja. Meus pais, também espíritas, sempre me deram muita liberdade para conhecer e decidir minhas crenças. Frequentei igreja evangélica, messiânica e católica. Fiquei no espiritismo por ser uma religião que respeita os outros e suas crenças seja ela qual for. Além disso, o espiritismo me deu algumas respostas com muito mais lógica e coerência do que as demais. Além de não ser católica, tenho sérias restrições com a igreja, mas houve uma certa emoção saber que eu estava ao lado do Papa. Nem sei explicar o porquê. Talvez por ele ser o astro-mor de uma entidade que tem milhões de defeitos, mas consegue se manter viva a tanto tempo e atrai, ainda, tantas pessoas. Ver o Papa foi bacana, mas a multidão que ele atraiu não foi legal não...muvuca total!


Depois da missa, fizeram uma fila gigantesca para entrar na Basílica e 30 minutos depois, nós estávamos na porta!


Andamos por todo o interior da Igreja. Vimos a Pietá, os altares, a porta sagrada, um presépio lindinho. As crianças se benzeram na água, viram a placa com o nome de todos os Papas que já existiram e, claro, fizeram mil perguntas!






Eu queria ver o túmulo do João Paulo II e Guto que havia ido à Basílica em setembro de 2010, me disse que a entrada era por fora. Saímos e perguntamos a um segurança sobre as tumbas. Ele nos disse que haviam mudado e a entrada era dentro da Igreja. Voltamos. Descemos. Vimos todos os Papas do mundo. Quando chegamos no local do JP II, nada. Saímos. Perguntamos e um rapaz falou que, após a beatificação, ele foi transferido para dentro da Igreja. Entramos de novo. procuramos e encontramos. Está do lado direito de quem entra, numa sala fechada por cortinas cinzas. Não tem estátua, imagem, nada. Só o túmulo mesmo e lotado. Ele, sem dúvida, foi um Papa muito popular. Vimos e saímos pela milésima vez. Aí, resolvemos subir na cúpula. Entramos na fila e compramos os tickets. Existem duas opções: elevador + escada (320 degraus) que sai por 7 euros. E só escada (550 degraus) que custa 5. Crianças não pagam. Como estávamos com os dois, resolvemos pegar o kit elevador e escada.

Quando estávamos para entrar no elevador, Guto resolveu brincar com a Duda - que tem pavor da Torre do Terror da Disney (aquele brinquedo que o elevador despenca!) - e disse para ela que este era igual e que o elevador iria cair. Ela virou para ele e disse "eu tô fora!", virou as costas e começou a voltar. Foi muito engraçado. Explicamos a ela que era brincadeira e ela topou entrar. O problema foi na segunda etapa. As escadas vão ficando cada vez mais apertadas e, como se trata de uma cúpula, vai ficando torta também. Quem conhece Dudinha sabe da potência do choro da garota. é inversamente proporcional ao tamanho dela! E ela começou a berrar!! A escada, que estava lotada, parou para olhar pra gente. Super agradável a nossa subida!


  
No final ainda tem uma escadinha em caracol que mal cabe nosso pé e uma corda para nos segurarmos e não cairmos. Não é para qualquer um! Marcello achou a aventura bem divertida. Lá em cima é lindo, mas estava tão cheio e Duda tão apavorada que ficamos muito pouco. Algumas fotos e começamos o processo de descida.




Ainda queríamos ir à Capela Sistina, mas os Museus do Vaticano são gigantescos e achamos que seria demais para os pequenos. Como eu e marido já conhecíamos, deixamos para levá-los numa outra oportunidade.

Saímos do Vaticano e seguimos em direção ao Castello Sant'angelo, mas no meio do caminho tinha uma pista de patinação, tinha uma pista no meio do caminho, já dizia o poeta. E a parada foi obrigatória!


Saímos de lá e fomos para o Hard Rock Café e...era longe, longe, longe. Eu acho que, à medida que nós andávamos, ele se afastava mais um pouquinho. Era criança no colo, de cavalinho no ombro, sentada na calçada, gritando que queria taxi!! Até que chegamos!! E que fome!! Comemos muito. Lugar bacana, barulhento, mas só música legal. Tem kit de desenho para os pequenos e menu infantil. Fomos todos de sanduíche menos o marido que foi na tradicional Baby Back Ribs.




Comeu, morreu! Hotel e cama!

Não perca as cenas do próximo capítulo!

2 comentários:

  1. Amei!!! No lugar da Duda, não teria enfrentado a escada!!! Jisuis!!!! Que aperto! Sou um tanto quanto claustofóbica.... Kkkkkk

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  2. Apoio total à Duda... eu nao subiria de jeito nenhum!!!

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