13 de maio de 2013

Final da Costa Amalfitana - Dia 4

No nosso planejamento, a ideia - no dia 2 - era ir a Pompeia pela manhã, Sorrento a tarde e jantar em Positano. Como somos seres flexíveis e adaptáveis, mudamos todo o planejamento e só sobraram 2 horinhas para rodarmos por Sorrento no dia 4. Uma pena, pois tive uma impressão excelente da cidade. Ela é mais plana, num platô na montanha. Coisa linda de se ver.



Paramos o carro num estacionamento de uma praça que tem bem no centro da cidade. Ali mesmo, se pode comprar o ingresso para dar uma volta de trenzinho. Ele passa pelos principais pontos turísticos de Sorrento. Bem que tentamos, mas estava lotado. O passeio saia de 30 em 30 minutos e não tinha nem como reservar para mais tarde. Super indico para quem quer começar um trabalho por essas bandas: dono de empresa de trenzinho! Sucesso garantido!

Fomos a pé, nos "perdendo" pelas ruazinhas da cidade. Todas muito charmosas. De vez em quando nos deparávamos com uma super rampa que vai lá para o nível do mar.

Andamos, andamos e chegamos a um jardim lindinho que tem um elevador. Por 1 euro, você poupa suas pernocas e chega em 40 segundos na praia. Muito bom!






Alto, né?


São muitas ruazinhas como essa com restaurantes, cafés, lojas

Para os que gostam de um conforto: elevador




Para os que gostam de uma caminhada: rampa




Aliás, tivemos uma impressão ótima também da praia de Sorrento. Tem umas pedras que formam umas piscinas naturais e eles colocam umas espreguiçadeiras e escadas para você entrar no mar. A água é tão limpa que é possível ver o fundo fácil, fácil.

Passamos ainda no mosteiro de São Francisco, do século VIII. Lindo.


Depois disso, pegamos a estrada, pois íamos rodar bastante. Sorrento me deixou com gostinho de quero mais. Parece que a vida noturna por lá é bem intensa e a cidade tem muito a oferecer. Tchau Costa Amalfitana! Adorei te conhecer!

Pegamos a Marcella e colocamos: San Gimignano. Ouvi falar muitas vezes dessa cidadezinha medieval que fica na Toscana. É conhecida como a cidade das torres. Elas foram construídas por famílias importantes, como em Alba. A cidade é linda demais e foi declarada patrimônio cultural da humanidade, pela Unesco, em 1990.

E o que tem pra ver em San Gimignano? San Gimignano, ué! A cidade é, ela própria, o maior atrativo. Ela é toda murada e conserva todas as características originais. Incrível. Me senti teletransportada para outra época. Lá dentro tem museus, cafés, lojinhas e a melhor sorveteria do mundo, segundo os donos da loja! Tô brincando. Eles ganharam mesmo um prêmio, tá lá na porta. E o sorvete é, realmente, delicioso.

Começamos rodando pela rua principal, mas as crianças estavam desesperadas para ir ao banheiro. E era longe, mas sabe que foi um passeio interessante? Até o banheiro é feito na pedra. Mistura o moderno com o antigo. Adorei! (sentiram o drama, né? Já estou gostando até de visitar banheiros...eu gosto de tudo por aqui mesmo!)






Uma das torres

Amei o banheiro!


Piazza del Duomo


Imperdível: chocolate com nutella!
Rodamos bastante e, numa ruazinha, vimos uma placa: ponto panorâmico. Uma vista linda dos campos verdejantes da Toscana. San Gimignano fica no alto de uma colina o que contribuí para uma visão bacana da região. Ao redor, existem vinícolas em que é possível fazer degustação de vinhos e apreciar a culinária da região. 






Saímos de San Gimignano por volta das 19 horas e fomos direto para Lucca, a 120 km. Escolhi o hotel de Lucca pela internet e foi uma grata surpresa. Muito bom. Só não fica no centro, mas como estávamos de carro, não fez muita diferença. O quarto era enorme, com dois quartos, uma sala e um banheiro gigante. Tudo novinho e moderno. Super indicado. Chegamos tarde por lá, mas nem o cansaço nos abateu e fomos jantar no centrinho da cidade.

Lucca é a cidade que possui o muro mais bem conservado da região. E é mesmo. São 5 km de muro que circundam o centro antigo. Toda essa conservação tem uma explicação: eles refizeram o muro em 1544, pois achavam que o muro anterior não era mais suficiente para proteger a cidade. Só que o murão novo nunca foi utilizado em batalha e está intacto até hoje. Um detalhe interessante é que não é se trata apenas de um muro, mas de um nível superior. A sua espessura é tão grande que em cima existem árvores, casas e até um calçadão.

Essa foto eu tireo no dia seguinte. Dá pra ver as árvores em cima do muro? 
Como chegamos a noite, não deu pra ver direito o centro. Como estava escuro e não tem muita sinalização, fomos entrando com o carro no centro antigo. Vacilo. No dia seguinte, a atendente do hotel nos disse que só é possível entrar de carro até logo após as portas e parar nos estacionamentos colados no muro. E nós achamos o máximo rodar de carro pelo centro. Agora, é só aguardar a multa, pois ela virá, tenho certeza!

Almoçamos num restaurante pequeno que, creio eu, não tem muitos turistas. Chama Pecora Nera e tem até brinquedoteca para as crianças. Muito bom. 




Estávamos mortos e começou a chover. Fomos direto para o hotel e deixamos o dia seguinte para bater perna pelo centro. Amanhã, tem mais!

Obs 1: A Costa Amalfitana é a terra do limão. Vimos limão do tamanho de um melão! Coisa de maluco. Quem for pra lá, aproveite para experimentar o Lemmoncello, um licor forte, a base de limão que deve ser bebido geladíssimo. Marido é viciado nesse troço! Imagina se não se divertiu por lá?!



Obs 2: Para ajudar na descida e subida em Positano, existem ônibus internos, menores, que fazem o trajeto ladeira abaixo-ladeira acima.



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