13 de fevereiro de 2013

We are carnaval!


Samba, suor e cerveja? Que nada! Neve, frio e vinho! Tá bom pra você? Apesar de ter carnaval em Veneza, Viareggio e outras cidadezinhas, resolvemos fugir da folia (que é beeeem diferente da do Brasil) e fomos para Aosta, capital da região do Vale d'Aosta. É uma cidade grandinha, com aproximadamente 35.000 habitantes e repleta de ruínas muito bem conservadas. Fiquei impressionada, pois não esperava muito. É ótimo se surpreender, não é?

Chegamos no sábado pela manhã, deixamos as coisas no hotel e seguimos para a montanha, pois o objetivo da viagem era esquiar. Nosso hotel ficava a 1 km da funivia que vai para Pila, uma estação de esqui que fica a mais de 2.000 metros de altitude e tem uma estrutura excelente pra quem gosta dos esportes na neve. 

O bondinho que nos leva até Pila demora 18 minutos pra subir. Muito tranquilo. Lá em cima existem várias opções de lazer: esqui, snowboard, fun park para as crianças, restaurantes, bares. Tem até hotel e parquinho tradicional para as crianças. Marido, Duda e Dudu se inscreveram para uma aula de esqui e tivemos que subir mais um pouquinho para alugar o equipamento. Pra isso, é preciso pegar aquelas cadeirinhas que vão alto pra caramba e fazem você pensar: o que eu tô fazendo aqui?!

Marido e Duda na cadeirinha do terror
Como a aula deles seria às 15:00 e ainda eram 13:00 e eles se acham os bambambans do esqui, alugaram antes o equipamento e saíram os 3 para explorar a montanha. Primeiro, achamos um lugar em que grupos imensos de criancinhas estavam indo. Na hora, pareceu uma boa ideia seguí-las, mas quando chegamos na tal montanha...era uma pista sem fim, imensa, super inclinada. Eu acho que deve ter alguma criança perdida por ali até hoje. Não é possível! Voltamos. Aí, eu que já estava em estado de congelamento grau máximo (já não sentia os dedos dos pés!), fui para um bar me aquecer. Toda vez que eu tentava ir ao bar e ficar paradinha, me aquecendo, o telefone tocava. Era Duda congelada, era Dudu congelado, era o instrutor de esqui pedindo pra pegar bastões para o marido (aqueles palitinhos/begalinha que ajuda a esquiar), era marido com fome, era Dudu com fome, era Duda com vontade de ir ao banheiro. Folia total. Não consegui tomar um chocolate quente sem ser chamada. Tá entendendo o motivo pelo qual não faço aulas? Quem vai cuidar do suporte logístico?




Depois da aula (eles se saíram muito bem!), começamos o processo de descida da montanha. Nós e a torcida do flamengo. Muita gente pra pouco bondinho. Um empurra-empurra danado. Um frio de congelar a alma. (-7 graus!). Descemos. Aí, tínhamos 2 opções: ir passear pela cidade ou aproveitar a piscina quentinha do hotel. Adivinha pra onde fomos?



No próprio hotel tinha um restaurante bem bacaninha e acabamos ficando por lá mesmo. Banho, jantar, cama. 

No dia seguinte, fomos conhecer a cidade. Paramos no centro, bem pertinho do Arco d'Augusto, um dos monumentos mais conhecidos do local, construído no ano de 25 a.C. Velhinho, né? E inteiraço!




A cidade é encantadora. Cheia de ruinhas para pedestres. Todas elas, cheias de lojas, restaurantes, cafés. Entre elas, um monte de monumentos que dão um charme especial ao lugar. Além disso, a cidade ainda mantém intactas grandes partes da muralha que a circundava. Lindo demais! A cada esquina, existem placas com direcionamentos e informações sobre as coisas para ver. Simples para se localizar e aprender a história local.





Pai e sogro, essa é pra vocês: vitrine de bebidas 
Começamos pelo Teatro Romano, um anfiteatro que foi construído logo depois da criação da cidade. Ela recebia até 4.000 espectadores. Bem grandinho. Depois, seguimos pela ponte que não lembro o nome, fomos na Igreja de Notre Dame, no Foro Romano que ficava no subterraneo da cidade, passamos pela casa onde nasceu Santo Anselmo, etc.

Teatro Romano



Torre Fromage


Igreja Santa Maria Assunta



Foro Romano




Praça da prefeitura

Casa de Santo Anselmo

Bebedouro congelado

A cidade mistura esportes e história. Com essa combinação dá até pra não ficar triste sem carnaval né não?

4 comentários:

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    1. Foi muito bom mesmo, Ana! Mas, o seu também foi maravilhoso, né?

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  2. Olha o seu carnaval foi muito lindo e maravilhoso mesmo sem carnaval, acho que nem deu para lembrar ( ou sentir falta! ) :-) Você já foi ao Carnaval de Veneza... se já foi, conta per favore :-) Beijos e um ótimo fim de semana!

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    1. OI Flor! Não fui ainda no carnaval de Veneza...mas, marido foi há uns 20 anos atrás...serve a experiência dele? Ele me disse que andam todos mascarados, jogando confete e serpentina, mas....sem música!! Pra nós brasileiro é um pouquinho estranho, né? Ima gina jogar confete sem ouvir: "olha a cabeleira do zezé...". E ele disse que a cidade fica apinhada de gente! Vai conferir ano que vem? bj

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