2 de fevereiro de 2013

Sábado produtivo

No sábado passado aproveitamos pra ficar em Milão e colocar o sono em dia! Esse negócio de viajar para o Brasil, voltar do Brasil faz qualquer um pedir arrego. A família foi acordar depois das 10! E isso, pra quem me conhece, sabe que é algo totalmente fora do comum. Tenho uma qualidade de sono péssima. Durmo pouco, acordo diversas vezes durante à noite, acordo com o barulho de uma pena batendo no chão...dormir até às 10? Luxo puro!

Com o sono atualizado, o que fazer no período da tarde? Marido e Dudu tinham se animado durante as férias com esse negócio de kart. Pois bem, descobriram um kart por aqui em que crianças de 7 anos podem pilotar e fomos todos pra lá. 

O lugar era meio longinho, mas achamos com facilidade. Organizado, pequeno e vazio! Inscrições feitas, vamo pra corrida. Marido se inscreveu pra correr com o Dudu e depois com a Duda que se animou. Como só tinha um carrinho menor e adequado para o tamanho dos meus pequenos, tiveram que fazer duas corridas.

Vestiram as roupas adequadas (o macacão era tão grande que eles pareciam Lumpa Lumpas. Lembram da Fantástica Fábrica de Chocolate? Pois é, aqueles homenzinhos com macacãozinho que o gancho era lá nas canelas? Meus filhos estavam iguais!) e lá foram os meninos! Dudu pilota muito bem! Acelera pra caramba (eu fico meio receosa...), faz as curvas certinho. Incrível! O carro do marido quebrou e Dudu saiu vitorioso e realizado!

Dudinha se saiu muito bem também. Era a primeira vez que ela dirigia sozinha (em Brasília, ela foi com um homenzinho pendurado no carro que ajudava com o volante, acelerador e freio). Tá certo que ela ia a 0,5 km/h, mas quem é que tem pressa numa corrida de carros? Não a Duda! E vocês acham que o marido deu uma facilitada pra criança? Claro que não! Nas veias dele corre sangue de competidor. Passava a Dudinha beeeeem lentinha e vinha o marido e vrrrrruuuuuummmmm....






Saímos do kart e fomos para o Museu da Ciência e Tecnologia. Desde que chegamos aqui, tínhamos vontade de ir por causa de um submarino que está por lá. Você já entrou num submarino? Nós entramos!


O museu é muito bacana. Enorme! Tanto que é considerado o maior museu técnico-científico italiano. Além disso, é repleto de atividades para os pequenos. Pode-se marcar, com antecedência, aulas sobre alimentação, participar de laboratórios interativos, teatro e filmes. Como não sabíamos disso, apenas passeamos pelo local e pagamos a visita ao submarino (essa é paga a parte. É possível ver o submarino por fora, mas para entrar com um guia, deve-se fazer essa opção no momento de compra dos bilhetes). 

Passamos por diversos prédios. Vimos a parte de materiais, de robótica, nanotecnologia, biotecnologia, transporte (gigantesca!), energia, comunicação (as crianças adoraram essa!), e tem uma parte toda dedicada a Leonardo da Vinci (arte, relógios, instrumentos musicais etc).

Fiquei impressionada, pois eles colocaram uma parte de um navio a vapor dentro de um dos prédios. Tem barco, avião, trens imensos. Na parte de comunicação, as crianças aprenderam sobre código morse, antena, rádiodifusão. Ficaram impressionados com os telefones de antigamente e não queriam sair da cabine de telefone público (algo inédito pra eles). Viram um pêndulo de Focault, telescópios. Aff! Tanta coisa. Ah! E teve o sottomarino Toti, nossa atração principal.








Na hora marcada para a visita ao submarino, fomos para o último prédio, o do transporte naval e nos apresentamos num balcão. Nos deram uma touca e um capacete. Marcello me perguntou o porquê da touca e fui objetiva: pra não pegar piolho italiano! Começamos só nós 4. A guia disse que cabiam no máximo 7 pessoas em cada visita. Foi aí que comecei a pensar: esse treco deve ser pequeno...e foi só pensar isso, chegou outra atendente com mais 3 pessoas que se inscreveram de última hora. Pronto. Turma com o máximo permitido. Vamos virar sardinha?

É impressionante! Muito apertado e sabem quantas pessoas ficavam lá dentro? 25! Isso mesmo. 24 pessoas que se revezavam em turnos de 12 horas (12 por turno) e mais o capitão. Um banheirinho minúsculo. Sem chuveiro. leu direito? SEM BANHEIRO! Zero banho! E eles passavam 4 semanas lá dentro! Imagina o cheirinho? Tinha também uma micro cozinha. Adoramos a parte do periscópio e das bombas. Esse era um submarino usado no período da guerra fria, no mediterrâneo, para proteger e espionar. Mas, tinha uma bateria pequena. De 12 em 12 horas, o negócio que foi feito para espionar e que deveria ser o mais invisível possível, tinha que ir à superfície para carregar a bateria! Coisa de...não quero prejudicar ninguém!

Ah! Na seleção do pessoal que iria embarcar, um quesito era importantíssimo. Relacionamento pessoal? Resiliência? Não. Altura! O povo tinha que ser pequeno ou não caberiam todos lá dentro. 





Daí que disparavam as bombas


Dá pra ver a caminha do lado da Duda? As gavetas são as camas!
E as bombas ficavam no quarto! Delícia de trabalho!


Essa parte aí eram para as bombas. Eram 4, mas o Toti só levava 2. Então, os outros dois compatimentos eram usados como geladeira pela galera. Saímos do passeio e perguntamos o que as crianças mais gostaram. Sabe o quê? O gato que estava dormindo numa das camas! Tão foooofiiiinho, mãe!




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