5 de fevereiro de 2013

Eu, crítica de cinema!

O último final de semana foi de muito frio por aqui. A preguiça pra sair tomou conta da família e, como no sábado choveu quase o dia todo, decretamos pijama's day. Meus filhos adoram esses dias em casa! Pra dizer que não saímos, à noite, fomos a um restaurante de carnes feitas na grelha. Depois escrevo sobre ele.

Já que o objetivo era ver quem ficava mais tempo embaixo das cobertas, resolvi assistir a alguns filmes que haviam me indicado. Escolhi 3. Gente, a cada filme fui afundando na cama...caraca, só filme pesadão. Maravilhosos, mas pesados pra caramba. tem que estar muito bem para assistí-los ou corre-se o risco de uma síncope. Não tô brincando, não.

Comecei com Sentidos do Amor - Perfect Sense. Conta a história de uma doença que vai acometendo todos os seres humanos que vão perdendo os sentidos um a um. Começa com o olfato. Até aí, beleza. Bate um certo desespero, mas após algumas semanas, o pessoal se adapta. Depois, vem o paladar. Mais um momento de caos e, depois, a adaptação. Quando chega a hora da audição...ai, meu Pai. A perda desse sentido acontece após uma crise de raiva. Imagina todo mundo com raiva?! Coitado do planeta! Após um período de difícil adaptação, algumas pessoas ainda têm a intenção de fazer a vida continuar...aí, vem a perda da visão. F****. Escuro. Só. Muito pesado. Mas, sinceramente, achei o filme ótimo! Mas, precisa ser acompanhado de uma boa barra de chocolate para equilibrar o humor!

Depois, encarei Ensaio Sobre a Cegueira. Gente, que filme! Fernando Meireles mandou muito bem. A Juliane Moore está, simplesmente, perfeita. Conta a história de uma pandemia que acomete quase 100% da população mundial, deixando os infectados cegos. O filme explora como seria as reações do homem diante de uma tragédia como essa. Pesado demais. O ser humano é capaz de tudo, isso tenho certeza. Uma coisa que me chamou a atenção é que, ao invés de enxergar tudo preto, as pessoas infectadas veem tudo branco. Meio que uma luz no fim do túnel sabe? Me deu vontade de ler o livro do Saramago. Talvez nele tenha explicação para algumas questões que ficam em aberto no filme. Por exemplo, a personagem da Juliane Moore não é infectada. Por que não? E a cura? Como acontece? Tá certo que não são questões cruciais, mas  fiquei pensando nisso...

Pra fechar: Precisamos Falar sobre Kevin. O que é isso? Me explica. Conta a estória de um garoto de 15 anos que mata vários colegas da sua escola. Um homic;idio coletivo. Mostra, em flashbacks, a relação do Kevin com a mãe, com o pai, com a irmã mais nova (coitada dessa menina!). Não adianta o que essa mãe faça, o menino desde muito pequeno, a odeia. Tá certo que ela tem lá suas dificuldades com a maternidade, mas...não acho que a culpa seja da mãe. E, apesar de tudo, ela não o abandona...e essa mulher sofre. Sofre muito. Filme muito bem feito, atuação excelente de Tilda Swinton. Dá vontade de entrar na tela e segurar a mão dela. Desespero.

Pois é, tá afim de afundar um pouco no sofá? Assista a qualquer um dos 3 filmes citados acima e divirta-se! 

Um comentário:

  1. Sheyla fiquei super intrigada com o primeiro filme ( o da perda dos sentidos ) nossa! Já fiquei aflita lendo o seu post imagino vendo o filme lol ( eu sou daquelas que AMA filmes, e no cinema, vendo filmes de terror, normalmente as pessoas se assustam com o MEU grito e não com o filme... lol ) Bjs e ótimo fim de semana!

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