26 de junho de 2013

Cinque Terre totalmente diferente

Meus pais queriam muito conhecer Cinque Terre depois de terem lido este post aqui. Marido estava no Brasil e fomos eu, as crianças e meus pais. Reservamos o hotel em La Spezia como na outra vez e saímos de Milão no sábado de manhã. A estrada é um tapete, tranquila e segura. 

Como a ideia era ver as cidadezinhas sob uma ótica diferente, resolvemos fazer o passeio todo de barco. Chegamos ao hotel por volta das 11 da manhã. Deixamos as coisas e fomos para  o ponto de partida dos barcos que era pertinho de onde estávamos. Aliás, foi ótima a troca do hotel. Na primeira vez, ficamos num hotel distante do centro, numa zona bem portuária, escura e sem muitas opções de restaurante. Dessa vez, ficamos na rua em frente à baia que tem um calçadão super agradável e jardins bem cuidados. Só o cheirinho de peixe que é constante e não muito agradável, mas facilmente esquecido quando o passeio começa. Saem barcos a cada meia hora e o preço é mais alto do que o trem (18 euros para adultos e 13 para crianças). 

A primeira parada era uma cidade que não faz parte das Cinque Terre, mas é vizinha de La Spezia e das outras cidadezinhas: Porto Venere. Aliás, acho que essa cidade também deve ser uma excelente opção para fazer como "base" para o passeio. Eu amei o local. Vista linda demais. 

Chegamos e estava um vento absurdo. Sabe onde o vento faz a curva? Não? Eu sei, é em Porto Venere!

Descemos do barco e demos de cara com uma cidadezinha cheia de restaurantes e lojinhas. Com uma "praia" de pedras gigantes e, no final, uma muralha com a Igreja de São Pedro e um museu arqueológico.

Batendo um papo cabeça no barco


Vista de Porto Venere


Praia (?)
Subida para a Igreja e Museu Arqueológico
Andamos aquilo tudo e o que mais gostei foi da vista lá de cima do museu. Tem uma portinha, escrito Grota Byron em cima. Você não dá nada por ela, mas quando passa pela portinha....ai! Que vista. De tirar o fôlego! 

Grotta Byron (Vista exterior)
Foto retiada do site Trivago.pt
Almoçamos em Porto Venere. Escolhemos, escolhemos e caímos num restaurante super enrolado. Como tínhamos a hora do barco, almoçamos correndo demais. Uma pena...

Chegamos na hora do barco sair. Mais uns minutos e descemos em Riomaggiore. Essa é a cidade que tem a Via dell'Amore. Fiz a maior propaganda dela para meus pais, pois foi a cidade que eu e marido mais gostamos da outra vez, mas foi frustrante, pois a via está fechada desde setembro e nós não sabíamos. Tiveram uns deslizamentos por lá e não tem data de reabertura. Pena.

A saída do barco é para os fortes.
Uma subida respeitável no meio das pedras

Praia super confortáel em Riomaggiore (?)
Via dell'amore fechada

Centrinho


A ideia era atravessar a Via do Amor e pegar o barco na próxima parada, Manarola, mas não foi possível. Assim, decidimos pular Manarola e seguir direto para Vernazza tendo em vista que o barco não para em Corniglia (a cidade no alto da montanha). Eu, decididamente, não vou conhecer Manarola. Sempre acontece alguma coisa. Da outra vez, chegamos pertinho, mas não conseguimos rodar por dentro da cidade. Dessa vez, foi por total falta de tempo. O passeio de barco tem menos horários disponíveis e a travessia entre algumas cidades, que de trem dura alguns minutinhos, demoram - no mínimo - meia hora.

Fomos para Vernazza, pois da última vez, as crianças amaram brincar nas ondas que quebravam na pracinha da cidade. Se frustraram também, pois a maré estava baixa. E eles esperaram a tal onda gigante. E esperaram. E eu expliquei que não teria aquele dia. E meu pai explicou. E eles esperaram. Até que o barco saiu e eles achavam que ia dar onda, mas....fizeram ahhhhhh em conjunto. Que dó! Mas não desperdiçamos o passeio. A cidade já está toda reconstruída e aproveitamos para fazer um lanchinho com focaccia e cerveja para os grandes!

Corniglia lá no alto
Chegada em Vernazza

A cidade já toda reconstruída
Monterosso também foi deixada pra trás. Se fôssemos até lá, não teríamos barco para voltar. Ainda demoramos 2 horas para chegar a La Spezia. Achei lindo o passeio de barco. Até golfinho pulando nós vimos, mas em termos de praticidade, o trem dá de mil! Fica a dica!

Chegamos em La Spezia e ninguém tinha forças para passear. Fomos para o hotel e jantamos por lá mesmo. Meus pais ainda estavam sob efeito do jet lag e as crianças queriam sombra e água fresca.

Voltamos para Milão no domingo cedo para esperar marido que iria chegar do Brasil. Casa agitada, não?

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